3 nov 2004 - 14h01

Levir pede equilíbrio do time e da mídia

Equilíbrio. Essa é a palavra mais utilizada pelo técnico Levir Culpi em suas recentes declarações. É o que ele vem pedindo aos jogadores atleticanos nos treinos e exigindo nos jogos. Culpi quer uma equipe que saiba dosar as ações ofensivas com a forte marcação. O treinador acredita que isso será fundamental para conquistar o principal objetivo da temporada: o título de campeão brasileiro.

"O time agora se recupera de uma situação muito importante, não poderíamos ter tido um resultado negativo contra o Inter. Era uma situação difícil de administrar, mas escapamos. O time ganhou confiança novamente. Vamos arrancar nesses sete últimos jogos em busca da conquista do título", disse ele, confiante na recuperação psicológica do elenco.

Equilíbrio na mídia

Mas não é só em campo que Levir Culpi deseja equilíbrio. Ele acha que a imprensa brasileira precisa analisar com mais racionalidade as situações. Ele ficou impressionado com as notícias veiculadas na última semana, que passaram a dar como certa a conquista do título pelo Santos, que está à frente do Atlético apenas nos critérios de desempate.

"Com relação ao Santos, vocês lembram do jogo anterior do Santos (contra o Flamengo)? Das declarações do Vanderlei? Ele disse que se o time continuar jogando assim, vai disputar para não cair. Isso foi no jogo anterior, não faz uma semana. Essas coisas fazem parte do campeonato, pois o grau de dificuldade é muito alto. Dependendo do que acontece no jogo, aí o Santos ganha de 5 a 0, pronto, é campeão brasileiro. Há uma mudança muito radical. O pessoal comenta com muita emoção, falta um pouco de tranqüilidade e experiência no futebol", afirmou ele em entrevista concedida à Rádio Clube.

O técnico atleticano criticou a postura da mídia. "Existe toda essa neurose, essa overdose de notícias, esse sensacionalismo impressionante. Quando você ganha, é o melhor do mundo. Quando você perde, você tem que ser mandado embora. Não existe um meio termo, um equilíbrio. É preciso ter um pouco de calma, tem muita coisa ainda pra acontecer, são sete jogos e 21 pontos. Temos que atingir um equilíbrio nessas partidas finais", insistiu.

Colaboração: Monique Silva



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