3 nov 2004 - 19h23

Para Gazeta, Atlético é referência na base

A Gazeta do Povo encerrou nesta quarta-feira a publicação de uma série de reportagens sobre as categorias de base dos três clubes da capital. Na segunda, foi exposta a estrutura do Paraná Clube, o Atlético foi destacado ontem e hoje foi a vez do Coritiba. As matérias do repórter Carlos Eduardo Vicelli ocuparam sempre a página da capa do caderno de esportes e abordaram questões interessantes.

No balanço final, constatou-se que o Atlético se tornou referência em categorias de base nos últimos anos (na foto, juvenis comemoram título paranaense de 2004). O Paraná aposta uma terceirização e o Coritiba reestruturou recentemente seu departamento. Apenas a dupla Atletiba tem um bom rendimento em aproveitamento de atletas formados em casa – haja vista as composições dos elencos do trio da capital.

Confira um trecho da matéria publicada ontem na Gazeta:

Atlético vira referência na base

Duas situações comprovam o bom momento por que passa (assim como o time profissional) as categorias de base do Atlético. Jovens promessas estão abandonando os chamados “grandes clubes” em troca da estrutura de trabalho oferecida pelo Rubro-Negro. “Eu jogava no Santos. Um dia eu disputei um campeonato contra o Atlético, eles gostaram do meu futebol e me trouxeram para cá. Pela estrutura do Atlético, não pensei duas vezes em trocar de clube (em fevereiro deste ano)”, afirma Tiago Luís Martins, 15 anos, jogador do infantil.

Grande parte deste sucesso deve ser creditado a gestão profissional implementada no clube, que disponibiliza alimentação, transporte, atendimento médico, fisioterápico, nutricional e psicológico. Além disso, há o fator Ticão (Aliomar Rodrigues Mansano, chefe dos observadores do Rubro-Negro), “importado” após 10 anos de PSTC – parceiro atleticano na revelação de jogadores – o verdadeiro caça-talentos, que traz no currículo as revelações de Dagoberto, Fernandinho, Jadson, Élber, Rafinha, Reginaldo Vital e nada mais, nada menos que Ronaldo Fenômeno.

“No início de 2001 nós montamos uma escola de formação de jogadores. Centralizamos tudo aqui no CT (Centro de Treinamento do Caju). Infantil, juvenil, júnior e profissional, todas as categorias treinam aqui. Tudo que o Washington e o Dagoberto usam, um menino de 13 anos também usa. Graças a nossa estrutura, se você perguntar para um jogador se ele quer sair daqui, ele vai dizer que não”, comenta o coordenador das categorias de base do clube, Vinícius Eutrópio, lembrando que a partir da implantação do novo projeto, 12 promessas rubro-negras já foram convocadas para as diversas seleções brasileiras.

E lá vem o Ticão novamente na conversa. Com conhecimento de causa, ele crava o Atlético como a melhor estrutura do futebol brasileiro. “Queira ou não queira, em termos de estrutura, o Atlético é disparado o melhor do Brasil. Eu conheço a maioria dos outros clubes e o Atlético ganha de todos”, avalia o observador, que garante ter no forno mais uma safra bastante talentosa de atletas.



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