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6 nov 2004 - 8h56

Crescimento da torcida

Ouvi a seguinte história de uma amiga atleticana: um amigo dela, paulistano, que morava e ainda mora em São Paulo é Atleticano. Como? Eu conto.

Ele veio à Curitiba para o primeiro jogo da final de 2001, e para tentar ficar no lado da torcida do São Caetano. Queria ver o jogo. Conseguiu ingresso de última hora com um cambista, mas do lado Rubro-Negro. Paciência. Entrou e se misturou à massa. Não acreditou no que via. Uma torcida enlouquecida, contagiante, cantando sem parar, desde muito antes do jogo. Antes do gol de Ilan ele já havia declarado: “é esse o meu time”. Essa torcida é demais.

Conto outra: um amigo nascido rubro-negro carioca mora em Curitiba e, quando eu o conheci, torcia exclusivamente para o Flamengo. Começou a freqüentar a Baixada, passou a simpatizar com o Atlético e no último confronto pulou e comemorou como louco os dois gols de Washington em cima de Júlio Cesar. Acho que já perceberam para quem ele torce agora.

Também conto a minha: descendente de Atleticanos e verdes, passei a infância sem identidade regional no futebol e torci para o Corinthians por influência de pai paulista até a faculdade. Freqüentei o estádio “deles” a vida toda como espectador. Adorava os ATLEtibas. Ficava do lado de lá, admirado com as coreografias e cantos que via do lado Rubro- Negro. Há nove anos um amigo me levou à Baixada para ver um jogo da segundona. Acho que já ficou claro o resultado. Três histórias. Três ex-torcedores de outros times. Três atleticanos doentes. Todos influenciados pela magia, pelo grito e pela alegria da massa atleticana liderada pela Fanáticos, e claro, por sua bateria. Quantos mais há por aí? Aí eu pergunto: a organizada é ruim para o clube? Ela traz prejuízo? Será? Só eu tenho 4 camisas oficiais no guarda- roupas e nenhuma com a caveira. Comprei todos os pacotes desde 2001. Vou a todos os jogos na Arena e a alguns fora. Além de outros gastos.

E se é assim tão ruim, por que nas páginas amarelas há uma foto que enquadra a torcida com os sinalizadores e embaixo uma chamada que diz: “Venha fazer parte dessa Paixão”? Acredito que a diretoria deva rever seus conceitos (ou preconceitos). Essa é a hora da reconciliação. E quanto à torcida, que discuta regras de conduta no estádio com a diretoria.

Somar é melhor que dividir. E para levarmos o caneco, precisamos de mais, não de menos.

Além disso, o marketing é algo dinâmico e “mutante”. Quem sabe os papas do assunto não descobrem uma nova teoria a respeito.

Existe um conceito “novo” no mercado marqueteiro: Parceria. Faz-se parcerias com quase tudo. Por que não com os doentes que seguem o time para onde ele for?



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