8 nov 2004 - 0h04

Levir destacou a preparação física do time

Na coletiva concedida à imprensa no final da partida entre Fluminense e Atlético no Maracanã, o técnico Levir Culpi falou sobre a aplicação física do Atlético, cuja vitória, segundo ele, novamente foi fruto do trabalho realizado durante toda a semana. Levir destacou a importância do resultado na busca pelo título e fez questão de enaltecer a presença da torcida atleticana na Arena da Baixada, contra o Criciúma. "Nós vamos jogar em casa, é um jogo decisivo e vai faltar ingresso. Tomara, porque nós precisamos, queremos todo mundo lá porque vamos tentar manter o nosso time na ponta."

Para esta partida, o comandante rubro-negro vai contar com a volta dos zagueiros Marinho e Marcão, que cumpriram suspensão automática. Confira a íntegra da coletiva:

O jogo
"Essa vitória começou a partir de segunda-feira passada. Nós nos reapresentamos e os jogadores procuraram fazer o melhor durante todos os treinamentos. É assim que a bola entra. É aquela história, nos 48 minutos, a bola vai lá e entra. Hoje foi o resultado de um empenho físico do grupo muito grande. Demos mais uma demonstração da condição física do time principalmente na segunda etapa, se bem que a partir de um determinado tempo, o Fluminense ficou com um jogador a menos. Mas o volume físico era muito grande. Quando o time começou a se ajeitar um pouco tecnicamente, começou a tocar a bola pela lateral, até achar o momento certo para finalizar, nós fomos lá e matamos o jogo. Era para termos feito mais gols, realmente nós pecamos um pouco a parte ofensiva, mas eu quero ressaltar isso, o empenho físico dos jogadores e o trabalho da semana passada. Amanhã nós teremos um dia de folga e na terça pela manhã nós começamos um novo processo pra vencer o Criciúma. Só que desta vez com uma arma, a maior de todas: a nossa torcida. Ela vai estar lá conosco, nós vamos fazer o possível dentro de campo, vencer mais um jogo e manter o time na ponta."

Alterações
"Na verdade foi um risco calculado. O Fluminense estava com um jogador a menos e nós tínhamos o controle praticamente do jogo, estávamos com uma boa saída de bola pelas laterais porque o Maracanã tem 110×75. Com calma, tocando pelos lados, nós conseguimos chegar porque a gente precisava arriscar. Não foi fácil, nós precisávamos vencer. Temos mais seis jogos e vencendo estes, nós conseguiremos o campeonato. Nó temos que ter uma mentalidade vitoriosa. Só que para ganhar o jogo tem que ter inteligência. Eu tinha um pressentimento de que no segundo tempo nosso time ia desenvolver melhor a parte física. No intervalo do jogo eu vi que eles já tinham feito 18 faltas no primeiro tempo e eu achava difícil manter aquele nível de faltas. Então nós ganharíamos mais volume de jogo. Com a expulsão do jogador deles nós tivemos condições de injetar mais jogadores ofensivos. Felizmente correu tudo bem e o gol foi um prêmio pelo trabalho do grupo, que repito, desde segunda-feira. É um momento muito feliz nosso e nós queremos valorizar esse resultado jogando tudo contra o Criciúma. Nós vamos jogar em casa, é um jogo decisivo e vai faltar ingresso. Tomara, porque nós precisamos, queremos todo mundo lá porque vamos tentar manter o nosso time na ponta."

Angústia
"Chega numa situação que a gente passa realmente a torcer pelos jogadores. A gente começa a ver que a coisa está indo, que o time está girando a bola, chegando na área, finalizando, mas a bola não entra e eles começam a se desesperar. Nós sabemos a importância da vitória, os jogadores sabem disso, todo mundo quer fazer o melhor. Mas hoje ela entrou no finalzinho. Foi uma jogada linda, diga-se de passagem, com consciência, aos 48 minutos do segundo tempo. Você demonstra um equilíbrio do time, inclusive físico e emocional, e tem ainda essa alegria e voltar a jogar em casa. Furacão em casa, você sabe como funciona, é uma situação muito mais favorável. Não quer dizer vitória, porque o Criciúma está também brigando, todo mundo briga. Mas é muito importante reunir todas as forças para vencer o próximo jogo. Essa partida de hoje é um alerta para que a gente tenha uma semana muito bem feita."

Consertos
"O Denis desceu e veio se lamentar comigo. Ele disse ‘Levir, eu não consegui pôr a bola no gol’. Pois você vê as oportunidades que ele teve no jogo. Ele fez uma boa jogada e deu assistência para o Washington. Eu comentei que não tinha problema porque já tinha trabalhado bem a semana. Nós vamos tentar aumentar o trabalho dele durante a semana. Nós vamos finalizar com o Denis, ele vai ganhar confiança durante a semana para chegar no domingo e fazer o gol no Criciúma. É mais ou menos por aí. As mudanças que nós tivemos, vamos analisar em grupo e vamos procurar diminuir a nossa margem de erro. Sendo assim, estaremos muito próximos de ter um grande resultado."

Parte psicológica
"Na verdade o peso psicológico foi muito grande nesses últimos 20 dias. Foi uma forçação (sic) de barra muito forte, em termos extra campo, algumas situações constrangedoras e o problema lá do atleta Serginho. Só quem esteve dentro do Atlético nesses últimos 20 dias sabia dessa situação. Estava tudo controlado para a hora do jogo, mas o lado psicológico estava um pouco abalado, não tinha como sair disso. Infelizmente, vamos dizer assim, aconteceu com todo mundo. Todas as equipes sentiram esses problemas, de uma forma ou de outra. Nosso time conseguiu se manter na ponta, agora é uma retomada final para arrancar pro título."



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