10 nov 2004 - 11h00

Levir se diz preparado para enfrentar pressão

Desde que chegou à liderança do Campeonato Brasileiro, o Atlético passou a se preocupar também com outra competição: a batalha extra-campo. O clube passou a ser atacado por todos os lados em programas de televisão, jornais e até por profissionais de outros clubes. Tudo na tentativa de desestabilizar o Furacão e fazer o clube tropeçar.

Experiente, o técnico Levir Culpi garante que está preparado para suportar esse tipo de pressão. Nesta quarta-feira, a Gazeta do Povo publicou uma entrevista com o técnico sobre esse tema. "Eu acredito em tudo no futebol. Nada vai me pegar de surpresa", garantiu ele ao repórter Rodrigo Fernandes. Confira os principais trechos da entrevista:

Gazeta do Povo – E com relação ao Luxemburgo. Ele afirmou que se o Santos não for o campeão, certamente teria aí uma forte influência do apito?
Levir Culpi – Acho que é uma opinião muito pessoal dele. Não sei o que aconteceu realmente com o Santos, pois estou mais preocupado com o Atlético. Agora, acho engraçado… Nas nossas contas, nós teríamos entre oito ou dez pontos a mais se não fossem os erros de arbitragem. Essa foi a conta que fizemos. Mas não vamos chorar. Todos os clubes têm tido benefícios e prejuízos.

GP – Do ponto de vista ético, como você vê outros treinadores insinuando ajuda de arbitragem ao Atlético?
LC – Faz parte de um jogo, um jogo de palavras. É um teatro para deixar a opinião pública atenta a alguns determinados lances. Não digo falta de ética, mas a tentativa de criar uma situação. Até certo ponto pode ser visto como normal. Mas também muito desleal.

GP – Se levado em conta uma média, você vê erros e acertos para todos os participantes?
LC – Eu acho que todo time é beneficiado e prejudicado. Só que alguns a somatória tem sido bem maior. No nosso caso, estão nos devendo. Expulsões, cartões… Estão nos devendo. Agora, o choro é livre e aberto. Não vejo algum juiz condicionado a prejudicar alguém.



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