Bem que eu já estava ensaiando os gritos de guerra: “Coxa, eu te amo”, ou aquele “Cori, Cori, Cori, Cori…tiba”, ou aquele, ainda mais sem falta de criatividade, “Olé, olá, Cori … tibá”. Confesso que já estava procurando uma roupa com a cor verde no meu guarda-roupa – se bem que iria ser muito difícil encontrar -, enfim, eu já estava montando todo o aparato do “auto-estupro mental”, até que acordei. Nem que eu quisesse, não conseguiria torcer para o Coritiba. Querem saber de uma coisa? Eu quero mais é que o “Coxa” seja goleado, humilhado, que sofra uma goleada acachapante.

Eu vou gostar muito disso. Esperar que eu torça para esse time, seria a mesma coisa, que esperar ver o Arafat, em seu leito de morte, agonizando, balbuciar: “Ariel Sharon, eu te amo”. Brincadeiras à parte, quem tem história, honra, vergonha na cara, hombridade, é a instituição Coritiba Futebol Clube e esse assunto que roda na cidade, é um problema estritamente pessoal de cada jogador e de cada dirigente coxa, isso é um problema só deles, o nosso problema é a macaca. Na segunda-feira, nossa liderança estará mais solidificada. Tenho dito.