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22 nov 2004 - 19h07

O fundo do poço não é lugar tranqüilo

É muito fácil hoje escrever sobre Washington, a liderança, a proximidade do bicampeonato e a iminente libertadores. Escrever sobre o óbvio torna o assunto cansativo. Volto hoje a um tema difícil de digerir: nossos ex-rivais.

Muitos falam que não devemos dar bola aos nossos ex-rivais, olhando (e muito) pra baixo da tabela. Acontece que vou deixar de lado nosso bom momento e perder (infelizmente) algumas linhas esdrúxulas para comentar a situação do nosso antigo inimigo.

Nosso amigo Juliano Ribas dissecou o assunto em sua última coluna: a rivalidade hoje é burra, o que falta pros verdes não é um rival, e sim um ideal.

Isso se torna ainda mais óbvio quando cenas como as vistas ontem no Bradescão correm em nossas retinas. Os verdes (nossos antigos rivais) chegaram definitivamente ao fundo do poço.

Ver o colombiano mais bem pago do futebol brasileiro fazer o papelão de ser novamente expulso após 3 minutos de pelada é motivo pra riso. Cada cartão vermelho dele deve ter custado mais de 200 mil reais.

Ver o decadente carioca Antonio Lopes falando sobre o jogo deveria fazer parte de um quadro irônico de programas de humor, tipo Pânico na TV ou Casseta e Planeta. Ou quem sabe, os Simpsons.

Ver o agrupado de jogadores sem motivação com uniforme inteiro branco tentarem fazer um gol contra e se arrastarem fisicamente em campo deveria fazer parte dos campeonatos da suburbana.

Ver meia dúzia de indecisos torcedores no fétido concreto, sem saber pra quem torcer, é digno de recordes negativos.

Finalmente ver essa meia dúzia vibrando e aplaudindo o gol do adversário me faz chegar a uma conclusão: eles realmente chegaram ao fundo do poço. Não têm camisa, estádio, torcida, não têm vergonha na cara. o fundo do poço hoje não é local tranqüilo. A tranqüilidade atualmente ronda a baixada.

O Atletiba não mais será encarado por nós como um clássico, será um jogo comum. Tipo contra o União bandeirante, por exemplo. Pois a eles nada mais resta do que viver em função do Clube Atlético Paranaense. E não devem mais ser encarados como rivais.

TRANQÜILIDADE

Resta aos nossos guerreiros uma breve mensagem. Se for ao natural, seremos bicampeões. Se existe um time que possa vencer os 4 jogos restantes, este é o Atlético. Não leiam jornais, não escolham adversários. Seja quem estiver do lado de lá do campo, deve ser batido. Chegou a hora de ter tranquilidade e entrar para a história, que ontem ganhou mais um personagem. Washington não precisa provar mais nada a ninguém. Mas deixou uma coisa clara: falta o título. O que não deve faltar pra nossos jogadores, com o exemplo de Washington, é motivação.

Ao bicampeonato, senhores. Faltam 4 jogos.



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