Voz essencial
Chegou a hora. Aquele momento que todos aguardávamos há algumas rodadas. É agora, Atlético: ou vai, ou racha!
Lembro que em 2001 tivemos um jogo dificílimo contra o São Paulo. Jogo duro, noite chuvosa, 2 a 1 apertado… Contra o Fluminense na semi-final foi um desespero. Alex Mineiro foi o salvador aos 47 do segundo tempo num 3 a 2, enquanto a arena, silenciosa, já se preparava para a prorrogação. Na final, contra o mesmo São Caetano de domingo, lembro do silêncio da arena quando aos 15 minutos do segundo tempo estava 2 a 1 pro Azulão, aquela apreensão toda, o nervosismo, que só acabou com as tabelas de Souza e Alex Mineiro, e explodiramo no pênalti sobre Adriano que praticamente selou o campeão daquele ano. Sempre foi difícil, nunca foi ou será fácil.
E é desse silêncio, que em 2001 ocorreu em alguns jogos, que não precisamos. Domingo na arena é dia de decisão. Ninguém pode sentar, mesmo pagando 60 reais por uma cadeira. Todos devemos empurrar o atlético em cima do gol do São Caetano. E se eles abrirem o placar, devemos gritar mais ainda pra buscar a virada. O apoio nosso será fundamental.
Aos jogadores, resta uma colocação: lembrados para toda a história do Clube Atlético Paranaense vocês todos serão. Resta saber se serão lembrados pelo empate contra o Grêmio, como um grande desastre na história do clube, ou como verdadeiros heróis, bi-campeões brasileiros!
E a torcida, uma mensagem: é proibido chegar em casa após o jogo com voz. Vamos acabar com nossas cordas vocais empurrando nosso time. E de pé!