5 dez 2004 - 20h05

Emocionante, jogo testou o coração atleticano

"Se não tive nenhum problema de coração hoje, não terei tão cedo". A frase é fictícia, mas pode muito bem ter sido dita aos quatro cantos da Arena da Baixada depois do apito final do árbitro Elvecio Zequetto. Atlético e São Caetano fizeram um jogo eletrizante, que testou o batimento cardíaco dos mais de 23 mil atleticanos que estiveram na Arena e dos milhares espalhados por todo o mundo.

Pedimos desculpa pelo chavão, mas não há como escapar dessa descrição. O jogo da tarde deste domingo já está inscrito com letras de ouro na história do Atlético. Muitos certamente apontarão essa partida como a mais emocionante e importante de suas vidas. Não é exagero.

Depois de empatar de forma inacreditável contra o Grêmio na última rodada, o Atlético entrou em campo neste domingo precisando de uma vitória convicente para recuperar o alto astral. Mas do outro lado estava o São Caetano, quarto melhor time do país e dono da melhor defesa. O jogo rubro-negro não encaixou no primeiro tempo e o gol do Azulão foi uma ducha de água fria nas pretensões atleticanas.

Muita emoção em trinta minutos

No segundo tempo, mais dificuldades à vista. Nos primeiros quinze minutos, o Atlético não conseguiu empatar e o desespero aumentou. Somente com o gol de Denis Marques, aos 19 minutos, é que o torcedor atleticano finalmente pôde extravasar. No minuto seguinte, Jadson virou o jogo, em seqüência muito parecida com à do jogo contra o Flamengo.

Depois, o mesmo Jadson aumentou, para a incredulidade de vários torcedores, que pareciam não acreditar na empolgante reação atleticana. Porém, aos 37 Fabrício Carvalho diminuiu. Imediatamente, o filme dos minutos finais contra o Grêmio passou na cabeça de todos os torcedores. Faltavam cerca de 10 minutos para o fim e ainda havia muito jogo.

O Atlético demonstrou sua força e ainda marcou mais dois gols. Aos 44, Washington fez o quarto em cobrança de pênalti. Dois minutos mais tarde, Denis fez o gol mais bonito da tarde, de sem-pulo de fora da área.

Extasiada, a torcida atleticana não parou de comemorar e de prestar sua homenagem aos grandes ídolos, que honraram a camisa rubro-negra como nunca.



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