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5 dez 2004 - 22h38

Raça, vontade e superação!

Como é bom um dia após o outro. Após a tempestade sempre vem a bonanza, ensinam os mais velhos. E nada melhor do que uma vitória maiúscula, contra um adversário dificílimo, para colocar a casa em ordem e mostrar para o Brasil que merecemos e ganharemos a segunda estrela em nosso brasão. Melhor ainda da maneira que foi…

Hoje não discutirei aspectos táticos e técnicos do jogo. Todo mundo viu que após a mudança de Levir, a liberdade de Fernandinho nos deu a vitória. Vou abordar o tema da raça, da vontade, da superação.

Aos 17 minutos de jogo, a torcida que sentia a pressão do São Caetano, pedia RAÇA ao time. Nosso Coração Valente, no meio do campo, balançou a cabeça em sinal negativo. Poucos viram isso.

No mesmo momento falei para um senhor atrás de mim: não está faltando raça e vontade, falta organização. E o que se viu no restante do jogo confirmou minha impressão naquele momento.

o time não tirou o pé em nenhuma dividida. Correu muito, dando piques de vários metros, para às vezes apenas cercar o adversário. Colocou o coração e a alma em campo, como a torcida sempre sonhou. marcava como nenhum time marcava. Corria atrás do São caetano, que voava em campo.

Com 1 a zero, veio o lance capital do jogo: a defesa de Diego aos 45 minutos do primeiro tempo. Ali, a casa poderia ter caído. Mas a raça de Diego nos salvou.

Após o intervalo, em 1 minuto tínhamos dado 2 chutes a gol. Mais que no primeiro tempo. Dava pra sentir a vontade de nossos jogadores, todos atentos, dando o máximo de si. Sentíamos o bom momento, que foi coroado com os 2 gols em 3 minutos. E a partir daí foi o show que todos vimos. Mostramos ao Brasil que aprendemos a lição de Erechim, e que estamos no campeonato para ganhá-lo.

Após o gol de Washington, a câmera de uma emissora local flagrou uma imagem que me emocionou. Ele fez o gol de pênalti, bateu no peito como sempre. Aí então virou para a torcida, mostrou o brasão do clube que tanto acreditou nele e disse: “Eu amo!!!”. A demonstração de amor ao nosso escudo e ao nosso time estava evidente.

Denis Marques correu, marcou a defesa do São Caetano, errou alguns passes, mas participou de todas as jogadas dos gols atleticanos. Foi coroado com 2 belíssimos gols, e hoje mostra que foi um grande achado. Que jogador!!! Estamos bem servidos de atacantes para a libertadores. Esse Denis provou que é veloz e mortal nos arremates. A cara do estilo de jogo do Furacão desde 1999.

Um capítulo à parte foi Marcão. Jogou por meio time. Roubou bolas importantes, deu segurança à zaga, e mostrou que hoje, ao lado de Alan Bahia, é o símbolo da mística raça rubro-negra. Com Marcão em campo, sangue não faltará, pode ter certeza.

O ponto mais importante é que o time está consciente que ainda faltam 2 jogos. Iremos pra cima de Vasco e Botafogo com tudo, pode esperar. Raça, vontade e determinação não irão faltar.

Domingo é a primeira das duas batalhas restantes. Mesmo sem Jádson, nosso garoto de ouro, mandaremos no meio-campo no Rio. Fenandinho deve ter a liberdade de criação que teve hoje, e Raulen deve cobrir a lateral direita. E se for bem como hoje, estamos seguros quanto à sua participação. basta a Levir manter o time no ataque. Ataque com raça é receita de sucesso.

Eu estarei lá, já reservei minhas passagens. A você, um recado: vamos invadir o Rio, ganhar do decadente time de Eurico Miranda e deixá-los mais próximos da segundona, ganhando o título lá em São Januário (o fundo do poço do futebol brasileiro, segundo o amigo Juliano Ribas).

O time hoje deu provas que está ligado e irá buscar a segunda estrela com tudo. Só nos resta acompanhá-los. E haja ansiedade por mais 7 dias…



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