O Atlético entra em campo, neste domingo, na Arena, em uma situação diferente das últimas rodadas do Brasileirão. O time de Levir Culpi não é mais o líder do Campeonato e, se antes todas as fichas eram apostadas no Furacão, agora o Santos está com a mão na taça. Agora, para ser campeão, o Rubro-Negro paranaense precisa vencer o Botafogo, que jogará a partida de vida e morte contra o rebaixamento, e torcer por um tropeço santista diante do Vasco do polêmico Eurico Miranda.
"Dá para acreditar, tudo pode acontecer no futebol. A gente vai lutar até o final e jogar os 90 minutos acreditando", afirma Washington.
O que vai ser difícil mesmo é o time esquecer o jogo entre o Peixe e o Vasco. O sistema de som da Arena não deve divulgar o resultado da partida no interior paulista, mas a torcida deve ficar ligada e a reação dela na arquibancada também deve provocar reações dentro de campo.
"Vamos tentar nos concentrar no nosso jogo, fazer nossa parte, porque de qualquer forma é uma grande campanha e temos que fechar com chave de ouro", declara o capitão Fabiano.
As palavras dele também devem dar a tônica dos rubro-negros. Todos ainda acreditam no título, mas sabem da difícil missão, por isso, independente de qualquer coisa o time não pode esquecer da brilhante campanha durante o ano e fazer um belo espetáculo na despedida de 2004.
"Foi um grande ano, uma bela campanha é preciso ressaltar isso. O Atlético vai para a Libertadores e a torcida sabe do nosso esforço. Temos que presenteá-los com uma grande exibição", diz o zagueiro Marcão.
O técnico Levir Culpi mantém o mesmo discurso dos jogadores e, independente da situação do Botafogo, quer seus jogadores dando o máximo em campo para não ofuscar a campanha do time no Brasileirão.
"Foi um grande campeonato, tivemos muitas dificuldades e superamos muitos problemas, não podemos esquecer isso. Vamos jogar com muita vontade e quem sabe ainda não conseguimos uma premiação?", diz esperançoso o treinador.