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12 jan 2005 - 22h49

2005 começa como uma várias incógnitas

Muitos após lerem esse texto podem me achar pessimista, mas estou apenas analisando os fatos e prevendofriamente e deixando a paixão de lado.

Eu estava vendo o tal ‘’programinha’’ e começaram a falar do nosso Atlético, falaram que o a diretoria deveria ter segurado alguns jogadores para disputar a libertadores e por esse ato de não segurar jogadores de renome ainda não é um grande clube. Pura balela, mas em certa parte eles têm alguma razão, deveríamos ter segurado pelo menos o Marinho que fez um excelente brasileiro e estava adaptado ao time. Pelo menos a zaga já tava garantida.

Precisamos de laterais que venham para vestir à camisa de titular o mais urgente possível e de mais um volante para suprir a ausência de Fabiano. Até aí nada de surpreendente. O fato é que muitos nomes de atacantes estão sendo falados, mas de nenhum meia de armação que exerça a função do Jádson. Foi justamente a carência nesta posição que perdemos o brasileiro ano passado e que outra vez está difícil ter alguém com o mesmo nível do nosso craque.

Agora o técnico. Ai meu Deus, quando leio que Vadão é um forte nome para assumir o time fico de cabelos em pé, devemos pensar no futuro e não voltar as origens. Temos todo o respeito pelo Vadão e por tudo que ele fez por nós, mas ele não é técnico para o Atlético neste momento, ele é um técnico da segunda linha do futebol brasileiro e lembramos bem que em 2003 ele deixou o time em décimo sétimo lugar se não me engano e depois que o ‘’gênio’’ Mario Sergio assumiu, o time teve um grande salto de qualidade que até brigamos pela sulamericana mais tarde. Os argentinos são uma incógnita, eles não conhecem o Atlético, não sabem quem são os jogadores e a libertadores não é só catimba e sim muita técnica e muita atitude. Na minha visão o mais indicado deveria ser o Cuca, ele conhece os jogadores pois foi na Arena assistir os jogos na reta final do campeonato, conhece a estrutura, tem experiência em libertadores e não seria um tiro no escuro como contratar um argentino.

Tudo isso que eu disse é mera especulação, mas vamos apresentar a realidade. O time se reapresenta dia 17 janeiro e dia 15 fevereiro estréia na competição mais importante do ano. Será que em menos de 1 mês dá pra faze a pré temporada, aplicar a filosofia do treinador, os jogadores se re entrosarem e entrosar o novos contratados ? Todos nós sabemos que a estréia é o jogo mais importante da libertadores na primeira fase pois é esse o jogo que vai determinar o psicológico do time. Lembremos de 2000, o time estreou com uma goleada e se classificou com facilidade pra segunda fase. Lembremos de 2002, o time estreou com derrota em casa e fez uma campanha pífia. Lembremos de 2004, os coxinhas estrearam sofrendo uma goleada e foram desclassificados humilhantemente. É importante estar bem para primeira partida.

Todos nós queremos o TÍTULO da libertadores e não só fazer uma boa campanha mas pelos fatos que estou apresentando se nós nos classificarmos para segunda fase será um grande feito. Já é dia 10 de janeiro e não trouxemos ninguém para compor o elenco principal. Já é dia 10 de janeiro e não temos um técnico. Já é dia 10 de janeiro de 2005 e ainda somos taxados de nuvem passageira. Até quando agüentaremos esses comentaristas que não sabem nem tocar numa bola falar Clube Atlético ‘’penaltinense’’ para todo Brasil ? O Atlético é todo domingo triturado pelos programas paulistas e ninguém toma uma providencia. Será que esse programinha, que apesar de tudo é formador de opinião, é mais ativo que o Clube Atlético Paranaense? Bom, espero menos discursos e mais atitude por nossa parte. Alias, falando em atitude, na libertadores a pressão a favor do time da casa é uma arma muito utilizada e a bateria é o coração da torcida atleticana que exerce a pressão sobre os times adversários. Não adianta fazer de conta que estamos na Europa sentadinhos e bonitinhos enquanto estamos na América do Sul e vamos enfrentar condições iguais ou piores que na ‘’final’’ contra o Vasco em São Januário. Está na hora de respondermos na mesma moeda. Esse é o ano da nossa afirmação perante o Brasil e a América, então vamos agir e agir corretamente.



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