19 jan 2005 - 18h48

Confira trechos da coletiva de Casemiro Mior

O novo técnico atleticano, Casemiro Mior, foi apresentado na tarde de ontem, no CT do Caju, em uma entrevista coletiva, que contou ainda com parte da diretoria do clube. Após a breve apresentação, feita pelo presidente João Augusto Fleury da Rocha, Casemiro respondeu às perguntas dos jornalistas presentes. A Furacao.com esteve presente e traz ao torcedor os principais trechos da coletiva.

Técnicos Gaúchos
"Pela formação e pela cultura gaúcha, nós vimos nos últimos 10/20 anos muitos treinadores gaúchos na primeira linha não só do futebol brasileiro, mas do futebol mundial e nós temos a filosofia de, acima de tudo, trabalhar com muita seriedade. Posso dizer que todas as conquistas que eu tive, todos os clubes que eu passei que sempre ficaram as portas abertas, sempre quiseram que eu voltasse".

Escolha pelo Atlético
"Deixei de renovar um contrato por mais quatro anos porque tinha outros objetivos, outros desafios. Eu diria que eu não me ofereci ao Atlético, eu não busquei o Atlético porque onde eu estava, estava muito bem e poderia continuar não sei quantos anos se quisesse, mas o convite do Atlético foi um convite aliciante, não pela questão financeira, mas pela questão profissional. Acima de tudo por saber que eu não vim para qualquer clube, eu vim para uma grande organização que é o Atlético Paranaense, por isso vim".

Responsabilidade
"Eu sei a responsabilidade que tenho, mas se não tivesse confiança podia continuar onde estava, mas não fiquei e hoje estou aqui, porque acreditamos no trabalho, acreditamos no potencial de todos e acima de tudo também acreditamos no potencial e na grandeza deste clube. Acreditamos na direção que vai nos dar o apoio para que nós possamos buscar títulos, porque nós sabemos, um clube dessa grandeza vive de conquistas e é isso que nós queremos."

Duas equipes
"Nós conversamos com o professor Lio, ele está trabalhando com aquele grupo que começou a treinar antes e, obviamente, vai poder trabalhar com a equipe. Eu vou estar junto, observar e depois nós vamos trabalhar em conjunto, montando a equipe, porque aqui só tem um objetivo, aqui não vai ter duas equipes, vai ser um grupo e um objetivo porque é um trabalho em conjunto."

Primeira impressão
"A impressão é aquela que eu tinha anteriormente e a certeza de que é um dos grandes clubes do futebol brasileiro, senão um dos maiores, porque muitos têm o nome e a tradição de cinqüenta anos atrás, mas atual é o Clube Atlético Paranaense."

Técnico pouco conhecido
"Vocês eu também não conhecia e a partir de hoje nós vamos nos conhecer e assim foi por onde eu passei, na China eu sabia falar apenas inglês, mas eu conquistei muitas coisas. Foram seis taças, uma com a seleção, um campeonato, foram mais de oito títulos. Em Portugal também, quando cheguei todo mundo se perguntava quem é o treinador que veio, que ninguém sabia o nome, onde trabalhou depois de oito meses todo mundo conhece, então foi através de trabalho e de conquistas e tenho certeza que aqui no Atlético também vai acontecer isso."

Indicação
"Vamos deixar claro, o Felipão foi quem me indicou quando fui à Portugal, ao antigo presidente do clube, mas dessa vez quem me indicou foi o Jorge Baidek, jogamos juntos no Grêmio por mais de 10 anos, conquistamos grandes títulos e foi através dele, que conhecia meu trabalho lá de Portugal, que eu vim."

Elenco
"Eu vi alguns jogos do Atlético no ano passado e alguns jogadores que eu conhecia mais, caso do Washington e do Marinho, que já jogaram no Sul, o Diego, o Jadson, o Dagoberto, que são os jogadores mais da Seleção. Obviamente não conheço tão bem, mas a partir de agora nós vamos nos conhecer e nada melhor do que o dia-a-dia, no trabalho isso não vai ter problema. Nós temos um elenco que foi vice-campeão brasileiro e isso não é pouca coisa, é um elenco que tem qualidade, claro que alguns saíram e alguns chegaram mas acima de tudo vamos observar e conversar com a direção e depois, uma semana ou duas vamos ter uma decisão quanto ao grupo."

Experiência na Libertadores
"Como jogador joguei cinco ou seis Libertadores e teve uma que eu trabalhei diretamente, que foi com o Internacional, em 93, onde tive a participação direta e não foi muito boa naquela ocasião. Tenho experiência em outras competições, de ter disputado quatro anos competições asiáticas, levando a equipe às taças e em Portugal, na taça UEFA e sempre é uma experiência, sempre é uma bagagem. Sabemos a responsabilidade que temos aqui no Atlético e o Atlético, sabemos, também não teve uma experiência muito boa, mas é uma experiência. Uma experiência que não foi muito boa já é uma experiência para que agora nós possamos fazer melhor e é assim que vamos trabalhar e com a confiança plena de que vamos alcançar nossos objetivos."

Forma de trabalhar
"Até pela minha forma de ser, sou um cara tranqüilo, acima de tudo trabalho com sinceridade, com lealdade e não me arrependo porque até agora tenho conseguido sucesso e tenho deixado, por onde passei, muitos amigos."



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