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Os mais velhos certamente vão se lembrar. Na Copa do Mundo de 1978, o técnico brasileiro Claudio Coutinho mandou o meia Jorge Mendonça para o aquecimento logo no início do segundo tempo da partida contra a Espanha. Jorge aqueceu, aqueceu, aqueceu mais um pouco e só entrou em campo aos 38 minutos do segundo tempo. A cena entrou para a história dos Mundiais e a longa espera de Jorge Mendonça virou motivo de piada.

Pois não é que na tarde desta quinta-feira, no jogo entre Atlético e Império do Futebol, ocorreu um fato muito semelhante? O protagonista foi o meia Kaká, do Império. O cearense Francis Heber, apelidado de Kaká, teve a grande oportunidade de enfrentar o Furacão, mas acabou ficando no quase.

Por volta dos 30 minutos do segundo tempo, o técnico Celso Tadeu chamou Kaká e lhe transmitiu as orientações para entrar no jogo. Ele substituiria ao capitão Carlos Rogério. O quarto árbitro chegou a erguer a placa do número 8, mas o jogo não parou e o treinador acabou desistindo da mudança.

Chamou Kaká novamente para o banco e resolveu gastar sua terceira substituição colocando outro atleta em campo. Porém, o quatro árbitro informou que Kaká já havia assinado a súmula e, portanto, não poderia ser feita a mudança por outro jogador. Diante disso, Celso Tadeu insistiu com Kaká, que voltou à beira do gramado.

Animado, o meia só esperava o jogo parar para estrear no Estadual. Mas o jogo só parou com uma falta do meia Carlos Rogério, que acabou sendo expulso. Justamente ele, que sairia de campo para a entrada de Kaká.

Nos minutos finais do jogo, Celso Tadeu resolveu finalmente colocar Kaká em campo, no lugar de outro jogador. O meia novamente se dirigiu para a lateral do campo, mas não teve tempo de entrar: o árbitro encerrou a partida antes disso. Frustrado, só restou a Kaká seguir para o vestiário e lamentar a derrota do Império e sua falta de sorte.