Uma década depois, clube faz caminho inverso
No dia 25 de agosto de 1996, às 12h15, desembarcaram no Afonso Pena os poloneses Mariusz Piekarski e Krzysztof Nowak. Dois jovens loiros de 21 anos não chamariam maior atenção se não estivessem sendo aguardados por Ademir Adur e Munir Calluf. Não havia dúvidas: aqueles estrangeiros eram mesmo reforços do Atlético para o Campeonato Brasileiro.
A contratação dos dois atletas foi emblemática. Marcou o início de uma nova era no Furacão. Foi uma das primeiras tacadas da parceria com o poderoso empresário uruguaio Juan Figer. Nowak e Piekarski foram recebidos com muita festa na Praça do Atlético e se tornaram ídolos da torcida atleticana e queridos da comunidade curitibana.
Agora, quase uma década depois, o Atlético faz o caminho inverso. Em lugar de importar jovens revelações do Leste europeu, o clube está transferindo seus jogadores para lá. Nowak e Piekarski, ambos com passagem pela seleção sub-20, vieram da Polônia. Jadson e Ivan, também com pouco mais de 20 anos, foram negociados com um time da vizinha Ucrânia.
Foi a primeira vez que o Furacão cedeu atletas diretamente para clubes do Leste europeu. Nos últimos anos, o Rubro-negro já negociou com equipes da Inglaterra, França, Espanha, Itália, Holanda, Alemanha, Suíça e da Ásia. Agora, dá o primeiro passo em um novo mercado.