10 mar 2005 - 9h46

Opinião de Patricia Bahr

Dia da revanche

por Patricia Bahr

Quando o Atlético pisar no gramado do Pascual Guerrero na noite de hoje, um filminho passará pela memória de todos os atleticanos. Nossas lembranças nos levarão para o dia 27 de março de 2002, quando fomos goleados pelo América, na despedida sem nenhum brilho do Rubro-negro daquela edição da Libertadores. Hoje, três anos depois, temos a grande oportunidade de fazer a nossa revanche e mostrar aos “Diabos Vermelhos” a força do Furacão.

Mais uma vez, a principal aposta do Atlético está na raça, na vontade, na força. Parece que o grupo entendeu bem o que é o tal “espírito de Libertadores” tanto pregado pelo técnico Casemiro Mior. E assim, no ritmo da competição, o Rubro-negro promete surpreender na partida de hoje.

A tarefa de limpar o nome do Furacão em terras colombianas não é das mais fáceis. Mas acreditamos na segurança de Diego; na raça de Baloy, Marcão, Cocito e Alan Bahia; na determinação de Jeancarlos, Marín e Rodrigo Souto; no talento de Fernandinho; e no oportunismo de Denis Marques e Lima. E, claro, na estratégia de Casemiro Mior, que saberá armar o Atlético da melhor maneira para surpreender o adversário.

Quando o árbitro Hector Baldassi apitar o fim do jogo, espero estarmos comemorando mais uma vitória do Furacão na Libertadores 2005. Uma vitória que colocará o Atlético na liderança do disputadíssimo Grupo 1 da competição. Conquistar pontos fora de casa pode ser o grande diferencial entre quem passará e quem não passará para a seqüência neste grupo. Este é o penúltimo compromisso atleticano longe de casa na 1ª fase. Portanto, hora do Furacão mostrar a sua força. O grande desejo da nação atleticana, que empurrará seus heróis em campo hoje enviando pensamentos positivos via televisão, é entrar na sexta-feira já comemorando. Agora, tudo o que era para ser treinado e pensado já foi. Só nos resta esperar e torcer. Boa sorte, Atlético!

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