Rei Midas personagem da mitologia grega, recebeu uma dádiva do Deus Dionísio e assim tudo o que ele tocava se transformava em ouro.

Os critérios para as contratações de jogadores no Atlético são nebulosos. Não sabemos quem indica, quem avalia, quem dá a palavra final, qual a influência de empresários. Trata-se de assunto que diz respeito a administração do Clube. Agora, tem gente lá dentro que se acha o próprio Rei Midas, e pensa que tudo que entra no Atlético vira ouro.

Quando se trata de apostar em jovens valores, que entram por valores baixos e muitas vezes fugidos de outros clubes, a política tem tido mais acertos do que erros. Este ano no entanto, as portas do torneio mais importante, e com o time desmanchado e a já tradicional demora na definição do elenco e do técnico, apostaram novamente em jovens. Só que desta vez não em jovens valores, mas jovens rodados, que andavam por Clubes que estão sempre na mira do rebaixamento.

Jancarlos odiado pela torcida do fraco Flu veio resolver o problema crônico da lateral. Baloy e Cocito(ainda por cima improvisado) , para fechar a zaga que já não era boa. Rodrigo Souto o homem da armação. Substituindo Jádson, uma vez que Fernandinho é meia ponta de lança. Nem os cariocas entenderam esta. Quanto ao Lima, tudo o que havia para falar dele já foi dito. Todos estes valores estavam jogando ontem em Cali, afim de conseguir um bom resultado e se transformar em ouro. Sem esquecer dos que estão no time “B”( Tavares, Thiago e outros).

O técnico ao menos tem mostrado que conhece. Tirou os três piores do jogo. Só que com as opções do banco ele também não vai poder fazer milagres. Não se sabe também se tem havido influência externa na escalação. A do Tavares contra o Iraty com certeza teve.

Rezo para que o Casemiro encontre o melhor onze, e que o nosso Rei Midas esteja de plantão e talvez transforme algumas latinhas amassadas em ouro. Caso contrário vai ser outro ano na fila, até mesmo no paranaense.

Saudações Rubro Negras, com muita fé.