24 mar 2005 - 10h52

Análise do jogo Atlético 1 x 1 Nacional

O colunista Rogério Andrade analisa o empate atleticano contra o Nacional por 1 a 1 em jogo realizado nesta quarta-feira à noite na Kyocera Arena:

Análise do jogo Atlético 1 x 1 Nacional
por Rogério Andrade

Irresponsabilidade. Este é o resumo de uma noite para ser apagada da nossa memória.

Além de um jogo péssimo tecnicamente, o que vimos na Kyocera Arena foi uma tremenda falta de respeito com o torcedor. Nem mesmo São Pedro, depois de um longo período de trégua, pensou duas vezes em judiar do povão rubro-negro.

Antes de qualquer coisa, o Atlético não poderia, ao meu ver, entrar neste jogo com o time reserva. Casemiro Mior mostrou que além de não ter palavra, não tem noção dos sentimentos da torcida do Atlético e nem imagina o tamanho da nossa paixão. Ontem nossa paixão, por algumas horas, se transformou em ódio, e a cada lance, a cada passe errado, a cada ataque do esforçado Nacional, era um desespero.

Mas o que é isso? Até quando irão brincar com o nosso dinheiro, com a nossa torcida e com o nosso coração? Tudo bem que o campeonato paranaense não vale porcaria nenhuma em termos financeiros para os nossos dirigentes, mas para nós torcedores, qualquer campeonato precisa ser conquistado, e tudo tem valor quando se trata do nosso Furacão. Então, se chegou a este absurdo de se fazer experiências e não levar a sério uma partida de campeonato que dura 90 minutos, que parem de fazer discursos bonitos e de iludir o povo atleticano com um título da Libertadores ou o título nacional. Deste jeito, vamos perder tudo.

A história mais uma vez se repete. O Atlético foi extremamente prejudicado e isto pode nos custar o título. Ficamos com o segundo melhor aproveitamento da primeira fase, e perdemos para um time que tem eu seu ataque Nunes, Luis Carlos, Marciano e Laércio, e que joga longe da capital paranaense. Isto é inacreditável! Vamos entregar mais uma vez o Campeonato Paranaense, no belo discurso de que ele não vale nada. Só que para ficar menos feio vamos entregar no belíssimo Pinheirão! Vamos agüentar o técnico mais algumas rodadas do Campeonato Brasileiro, e quando o barquinho estiver afundando, alguém vai resolver contratar um treinador de futebol. Se for capaz, nos prove o contrário professor Casemiro Mior!

Era nítida a tensão por parte de Mario Celso Petraglia, e a única esperança que eu tenho hoje é que isto sirva de lição para que ele, mais uma vez, entre em ação e perceba o quanto o Atlético “custa” para todos nós. Caso contrário, continuará levando embora o coro que está virando hino nas arquibancadas.

Agora chega. Além de aparências, queremos um verdadeiro time de futebol.

Rogério Andrade é colunista da Furacao.com. Clique aqui para ler outros textos de sua autoria.

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