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O atacante Maciel dificilmente permanecerá no Atlético até o final deste ano. Emprestado pelo Futebol Clube do Porto, o jogador assinou contrato com o Furacão até 30 de junho de 2005. Isso significa que ele poderá jogar somente até a nona rodada do Brasileirão, no jogo contra o Fortaleza, na Kyocera Arena.

Quando Maciel chegou ao Atlético, ainda havia a expectativa de que o empréstimo pudesse ser renovado ou mesmo que seus direitos federativos fossem adquiridos em definitivo. Porém, quanto mais o tempo passa, as chances de ele permanecer diminuem. Primeiro porque Maciel fez apenas dois jogos pelo Furacão e depois porque o Porto ainda espera contar com ele.

Nesta sexta-feira, o jornal A Bola divulgou que o atacante já foi inclusive oferecido ao AEK de Atenas. O Porto deseja a contratação do jogador Konstantinus Katsouranis e, para contratá-lo, ofereceu os brasileiros Paulo Assunção e Maciel. Confira um trecho da reportagem:

Katsouranis mais perto

A SAD portista está cada vez mais perto de convencer o AEK de Atenas, cuja equipa é orientada pelo português Fernando Santos, a libertar a sua jóia da coroa: o internacional Konstantinus Katsouranis. A última proposta dos dragões é bem mais tentadora e compreende a cedência definitiva de Paulo Assunção, que está já ao seu serviço, e do avançado brasileiro Maciel.

A mais recente proposta do FC Porto poderá, porém, alterar o curso das negociações: é que para além dos dragões estarem dispostos a ceder definitivamente o médio brasileiro Paulo Assunção, já ao seu serviço, também abrem mão, igualmente a título definitivo, do avançado Maciel.

O extremo brasileiro, que se encontra presentemente emprestado ao Atlético Paranaense, que é treinado por Casimiro Mior, antigo técnico do Nacional da Madeira, regressa ao Porto em Junho, mas, pelos vistos, poderá fazer apenas escala no aeroporto de Pedras Rubras, dado que deverá rumar a Atenas. Fernando Santos conhece bem as qualidades de Maciel, apesar de o jogador não ter vingado ao serviço dos azuis-e-brancos, e a sua opinião terá peso enorme na decisão final do presidente, e amigo, Nikolaidis, que tem a última palavra nesta operação.