2 abr 2005 - 13h41

Dallas Cup: bate-papo com Lucas Piasentin

O Atlético sagrou-se bicampeão da Dallas Cup na semana passada. Na final, a equipe venceu o Santos Laguna, do México. Como muitos dos jogadores que conquistaram mais este título são desconhecidos do torcedor rubro-negro, a Furacao.com preparou uma série de perguntas para mostrar um pouco mais dos jovens talentos rubro-negros.

Desta vez, o entrevistado é o zagueiro titular Lucas Piasentin, mais um jogador que surgiu da parceria entre Atlético e PSTC. Confira:

Nome: Lucas Piasentin
Local de nascimento: Londrina (PR)
Data de nascimento: 17/03/1986
Clubes em que jogou: PSTC
Peso: 82 kg
Altura: 1,92m
Chuteira: 42

Como você decidiu ser jogador de futebol?
Eu fui incentivado pelo meu pai. Eu comecei a jogar bola com 6 anos de idade, no salão. Aos 13 anos, eu tive que escolher entre salão e campo, e optei pelo campo.

Como você chegou até o Atlético?
Para entrar no PSTC, saiu uma entrevista no jornal falando de uma peneirada para avaliar os jogadores e eu fui fazer um teste. Passei nesse teste e fiquei lá por três anos, aí me mandaram para cá. Cheguei no Atlético no juvenil.

O que se passa na cabeça de um jovem que sonha um dia chegar a ser um jogador profissional?
Eu acho que vai ser uma experiência fascinante para mim. Eu observo os jogadores da minha posição, a torcida gritando o nome deles, e fico com uma vontade imensa de um dia chegar lá e escutar eles gritando o meu nome.

Como é o seu dia-a-dia no Atlético?
Como eu treino de manhã e à tarde, e agora já acabei a escola, à noite eu procuro a sala do professor Figura. Eu leio um livro, fico conversando com ele, assisto televisão. Eu gosto muito de novela (risos). No ano que vem eu pretendo fazer uma Faculdade, no início do ano.

Como é o apoio de sua família?
Minha família mora em Londrina e me apóia muito. Meu pai é fanático por futebol, minha mãe sempre assistia aos jogos quando eu morava lá e meus irmãos também gostam pra caramba. As saudades eu mato por foto e por telefonemas. Eu sou bem ligado à minha família.

Qual a melhor e a pior coisa de ser jogador?
A melhor coisa é estar fazendo o que eu gosto e isso ninguém vai conseguir tirar. A pior coisa é quando a gente se machuca, que tem que ficar muito tempo parado, é muito ruim.

Como você fazia para jogar e estudar ao mesmo tempo?
Eu treinava firme sempre, então eu ia para a escola um pouco cansado, mas sempre prestando atenção para agora fazer a Faculdade e não ter problemas. Eu sempre tirava umas notas boas.

O que o Atlético oferece para os atletas de base,?
Tudo. O que de melhor qualquer clube pode oferecer, aqui tem.

Com qual jogador profissional você compara seu estilo de jogo?
Acho-me parecido com o Juan, da Seleção Brasileira, um jogador mais calmo. Eu também uso mais a técnica do que a força.

Como você planeja seu futuro?
Eu planejo ser um jogador profissional, comprar uma casa para mim, ajudar minha família, dar tranqüilidade para os meus pais, ajudar o máximo possível as minhas irmãs e fazer meu pezinho de meia para futuramente ficar bem tranqüilo também. Eu pretendo ficar aqui no Brasil, adquirir bastante experiência aqui e depois, quando eu achar que é a hora, ir para a Europa, que é o sonho de qualquer um.



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