5 abr 2005 - 14h18

Novo reforço já ganhou prêmio internacional

O novo reforço do Atlético, o meia Rodrigo, já foi considerado o jogador mais bonito do futebol brasileiro. Em 2001, quando atuava pelo Botafogo, Rodrigo foi eleito o "o mais belo jogador em atividade no Brasil" pela prestigiada revista italiana Guerín Sportivo. Na época, o prêmio rendeu destaque ao atleta e lhe valeu uma reportagem na Revista Istoé, de circulação nacional.

Confira a reportagem da Istoé que circulou na segunda semana de outubro de 2001 sobre Rodrigo, contratado pelo Atlético nesta terça-feira:

Beleza de jogada
por Eduardo Minc, da Revista Istoé

No país tetracampeão do mundo em que jogadores de futebol como Pelé e Zico eram reconhecidos por suas habilidades com a bola nos pés, um deles acaba de chamar a atenção. Por enquanto, pela beleza. Rodrigo Juliano Lopes de Almeida, 25 anos, atacante do Botafogo, acaba de ser eleito pela revista italiana Guerin Sportivo – a mais importante do gênero – o mais belo jogador em atividade no Brasil. Modesto, o atleta diz que beleza, neste caso, não é fundamental: “O bonito no futebol não é a pessoa e sim um gol de placa”.

Este não foi o único título conquistado pelo jogador. Na quinta-feira, 4, ele abocanhou o Prêmio Qualidade Brasil 2001 de revelação no esporte. Com 1,75m e 75 kg, louro de olhos azuis, Rodrigo garante que não é vaidoso. Além dos treinos diários no Botafogo, mantém a boa forma física em sessões de shiatsu e de RPG – reeducação postural global. Mas é com o surfe, que pratica desde a infância, que o craque relaxa. “Nada melhor do que pegar uma onda depois de perder um jogo”, assegura. É uma paixão. Ele já viajou para Bali só para pegar ondas de mais de quatro metros. “A galera do surfe diz que eu poderia ser profissional se me dedicasse”, acredita.

Filho do empresário Carlos de Almeida e da advogada Sandra de Almeida, Rodrigo nasceu em Santos. Jovem de classe média alta, desde cedo teve privilégios pouco comuns aos companheiros da Portuguesa Santista, seu primeiro time. “Chegava nos treinos com um Tempra zero quilômetro, enquanto muitos pegavam dois ônibus,” recorda. “Mesmo assim, sempre fui parceiro de todos.” Hoje, Rodrigo recebe cerca de R$ 50 mil mensais, mora sozinho num luxuoso condomínio da Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, tem um Jeep Cherokee 98 e é assediado pelas fãs. “Se quisesse dava para pular a cerca direto. A mulherada cai em cima, mas sou um cara sério”, gaba-se Rodrigo, apaixonado pela namorada Irina Andréa Santos, 23.

Rodrigo cursou dois anos de administração e seis meses de direito, mas optou pelo futebol. Líder natural no Botafogo, onde ganha um dos salários mais altos do clube, o atacante é o interlocutor entre o grupo e os cartolas. “Procuro brigar pelo bem estar coletivo”, garante o craque, com discurso pronto. Como seus colegas, também sonha ter uma chance na seleção de Luiz Felipe Scolari, à qual, como torcedor, não poupa críticas. “Respeito o comandante, mas é triste ver o Brasil abrir mão de um futebol-arte por um de competição”, analisa.



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