9 abr 2005 - 3h21

Curiosidades de Atletibas: clássico da gripe

Em 1933, o Atlético venceu um Atletiba que marcou a história do clube de modo muito especial – além de ter sido um dos jogos mais comemorados pelos rubro-negros. Dentro de campo, o ano foi muito ruim para o time, que ainda não havia vencido no campeonato oficial. A primeira vitória veio justamente contra o maior rival, o Coritiba.

Dias antes da partida, uma gripe deixou de cama seis jogadores atleticanos. Preocupada, a diretoria foi ao Estádio Belfort Duarte tentar um acordo para alteração da data do jogo. Porém, vendo ali uma oportunidade de vencer o Atlético, os dirigentes coxas confirmaram a partida para a data previamente marcada, forçando o Rubro-negro a comparecer para não perder mais estes pontos.

Os jogadores atleticanos pediram aos diretores do clube para jogar e, surpreendendo a todos, venceram o clássico por 2 a 1, coms gols de Mimi e Marreco. Naquela partida, o Atlético selava a sua única vitória no Estadual, mas que para aqueles jogadores era como um título. O clássico entrou para a história como o "Atletiba da Gripe" e o Atlético passou a ser identificado por "time da raça".

O Atlético atuou com a seguinte formação: Alberto; Normando e Zanetti; Canoco, Falcine e Cid; Naná, Marreco, Mimi, Raul Rosa e Levorattinho.

No segundo turno do mesmo campeonato, os torcedores atleticanos viram a estréia daquele que seria o maior goleiro de sua história e que, hoje, dá nome ao Centro de Treinamentos atleticano. Caju, que inicialmente era conhecido como o irmão do outro goleiro, Alberto Gottardi, é até hoje lembrado, mesmo por aqueles que nunca o viram jogar. Naquele ano, com o mesmo número de jogos, Alfredo Gottardi sofreu menos gols que o irmão, assumindo de vez a posição.



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