11 abr 2005 - 13h31

Análise de Coritiba 1 x 0 Atlético

Análise de Coritiba 1 x 0 Atlético
por Juarez Villela Filho

Serei honesto. Esperei os programas de TV agora na segunda-feira para escrever. Ver os shop times televisivos de domingo à noite não fazem parte dos meus hábitos. Esperei para escrever, pois mesmo concordando com todos os meus colegas que apontam a apatia do time como o principal fator da derrota, não achei que tecnicamente fomos tão mal. Tática e psicologicamente sim, como comprovado pelas imagens das emissoras de tv.

As mesmas imagens que mostraram os pênaltis sobre Fernandinho e principalmente o escandaloso toque de mão do zagueiro Miranda. As mesmas imagens que mostraram que Nunes não recebeu em impedimento, infantilmente pedido pela defesa rubro-negra, mas que mostrou o bom lateral Rafinha em posição altamente duvidosa.

O time errou muitos passes, é verdade, mas fez o bom goleiro Fernando ser o destaque alviverde ao lado do incansável Capixaba. Tivemos chances claras e se Denis estivesse jogando alguma coisa, poderíamos ter saído em vantagem na primeira etapa. Se por um lado Diego teve que fazer uma partida exuberante, o que falar de Fernando, que evitou o empate nos minutos finais? Logicamente vi um Atlético desordenado, sem jogadas ensaiadas e lento, muito lento para quem decidia uma final contra seu mais tradicional rival. Mas não vi um adversário poderoso e que mandou no jogo, como chego a ler em alguns periódicos.

Ademais, já passou da hora de cair a ficha de nossa diretoria e parar de apostar em revelações, incluindo-se aí o rol de treinadores. O "pato velho" Lopes deu uma aula tática em Casemiro, que esperou o gol coxa, que era previsível, sair para daí sim mexer no meio-campo. Além de tudo, tirou a peça errada, pois Fabrício ao menos tentava, ao contrário de Fernandinho, com o corpo no Pinheirão e com a cabeça na Ucrânia, mais uma vítima do excessivo mercantilismo que tomou conta do Atlético.

Nos resta agora vencer a qualquer custo a partida de quinta-feira para criar um clima de esperança para domingo. E que nossa diretoria, que adora fazer cortesia com o chapéu alheio, mostre quem manda na Baixada. Atitudes arbitrárias como as que vimos ontem no Pinheirão devem ser devolvidas e com juros. Chega de camarote especial e tratamento vip. Para eles, tudo e para a própria torcida, o descaso?

Ainda nos resta a esperança. Seqüência da Libertadores e Brasileiro? É outra história e de preferência com um treinador de verdade.

EM ALTA: Marcão e Diego. Nem preciso me alongar mais.

EM BAIXA: São tantos os jogadores que estavam desligados e os erros de Casemiro que mais fácil é dar o “prêmio” a quem os contrata!

Juarez Villela Filho é colunista da Furacao.com. Clique aqui para ler outros textos de sua autoria.

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