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11 abr 2005 - 13h20

Jogo da truculência

Amigos atleticanos, novamente ontem fomos vítimas de provincianismo do futebol paranaense. Vítimas de um futebol cujo maior dirigente é mais que provadamente um corrupto. Futebol de deputado cassado, coronel que não larga a terra há muitos anos. Vítimas de um juiz cujo ego é maior que um maracanã. Vítimas de uma agremiação comandada por um presidente também com problemas com a lei. Um presidente que estimula a guerra fora de campo.

Fomos vítimas de uma PM despreparada, psicologicamente medrosa, que se ampara na impunidade símbolo do Brasil para agredir homens, mulheres, idosos e crianças. Uma PM que é a vergonha de um estado próspero como o Paraná. Uma PM que devia estar no Rio, onde as atitudes como a de ontem são mais comuns.

Mas o pior de tudo é que fomos vítimas de nosso próprio time e de nosso próprio treinador. Que seria uma guerra, todos sabíamos, mas confiávamos que dentro das quatro linhas seríamos melhores. Fomos vítimas de Denis Marques, que há meses não joga nada. Fomos vítimas de Casemiro, que escalou o jogador. Vítimas de uma venda antecipada de um jogador que já foi um craque, mas hoje tira o pé das divididas. Fernandinho teria que ser substituído, não o sempre visado Fabrício, que mostrou o dobro da vontade que seu colega de meio-campo ontem. Fomos vítimas da burrice de não aprender que jogos são vencidos dentro das 4 linhas, com garra, desde o brasileiro do ano passado.

Resta a nós Diego, Alan Bahia e Marcão. E só. Se tivéssemos dez Marcões com o Diego no gol, sairíamos vencedores. Porque se não dá na técnica e na tática, tem que dar na raça.

Fica o recado: estaremos na Kyocera arena na quinta. A postura do time tem que ser outra. Qualquer resultado além da vitória será um desastre, nos baixando a guarda para a decisão de domingo.

O time verde fica pra depois. É bem ruim, dá pra ganhar até de 3 gols de diferença. Mas temos que jogar. Por enquanto, focamos nossa atenção na libertadores. Apoio nosso Furacão terá.

Mas não venham com a desculpa de que o que interessa é a libertadores, que o certame local é o máximo que os verdes podem querer. Nós também queremos o paranaense. Chega de humilhação nas segundas-feiras. E que o Atlético mostre, enfim, o brio de um verdadeiro campeão. Mostre que mexeram com a nação errada, a atleticana. E chega de birras xingando a diretoria, e proibindo bateria. É hora da união, da bateria fervendo, do chocalho de jornal, da pressão do verdadeiro Caldeirão.



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