Ricardo Campelo

O futevôlei surgiu no Rio de Janeiro na década de 1960, como uma alternativa ao futebol, cuja prática na praia de Copacabana era proibida à época. Mas nos anos 80 é que o esporte cresceu, e logo atraiu o interesse de jogadores profissionais de futebol. Um deles foi Edinho, que acaba de ser contratado para o cargo de treinador do Atlético. Na época, Edinho, zagueiro da Seleção Brasileira, fazia parceria com “Hulk”, dupla considerada umas das “imbatíveis” de Copacabana. Em seguida, “apadrinhou” um garoto de 14 anos que estava dando os primeiros passos no esporte: ninguém menos do que Renan, atualmente reconhecido como “o Pelé do futevôlei” (também foi jogador da Seleção Brasileira de Beach Soccer).

Edinho sempre conseguiu conciliar a carreira de jogador com a prática do futevôlei, e com destaque. No ranking do site www.futevolei.com.br, figura entre os melhores jogadores de todos os tempos. E mesmo após começar como treinador, não abandonou as quadras. No ano passado, fazendo parceria com Dico, Edinho (na foto, à direita) fez valer sua experiência de mais de vinte anos de futevôlei e se sagrou campeão do torneio FutFest, em Copacabana, faturando uma premiação para a dupla de R$ 12.000, ao vencer na final a dupla favorita Helinho (heptacampeão brasileiro e campeão mundial de futevôlei) e Willian (ex-jogador do Vasco da Gama).

Hoje o esporte é praticado em vários países do mundo, depois de ser exposto à mídia por jogadores de futebol como Romário, Edmundo e Renato Gaúcho. Em Curitiba, o futevôlei tomou corpo nos últimos anos e já tem vários praticantes em clubes como a Sociedade União Juventus, o Círculo Militar do Paraná e o Clube Curitibano.