14 abr 2005 - 0h01

Torcedor do Bahia não recomenda Edinho

O novo técnico do Atlético, Edinho Nazareth, teve uma passagem relâmpago no comando do Esporte Clube Bahia, em 2003. Em busca de informações sobre o treinador, a Furacao.com entrou em contato com os editores do ecbahia.com.br, o principal dedicado ao Tricolor de Aço e integrante da ClubesNet.

Nelson Barros Neto, editor do ecbahia.com.br, acompanhou de perto o trabalho do técnico Edinho e escreveu a seguinte mensagem destinada ao torcedor atleticano:

Análise sobre Edinho
por Nelson Barros Neto

Antes de mais nada, é possível afirmar sem estar exagerando que 9 entre 10 torcedores do Bahia acreditam que o Atlético, vice-campeão brasileiro, não fez um bom negócio contratando o técnico Edinho Nazareth. Aliás, a Nação Tricolor já começou a criticá-lo desde sua estranha e repentina chegada ao Fazendão, no dia 28 de outubro de 2003, ocupando o posto de Lula Pereira – que se não vinha conseguindo grandes resultados, havia melhorado consideravelmente uma equipe bastante frágil, repleta de problemas, além de remotivar a torcida.

A maior prova de que a mudança só fez atrapalhar é que, nas últimas sete rodadas do Brasileirão, o time perdeu cinco vezes e venceu apenas duas, terminando o certame numa inédita lanterna. Sob o comando do novo treinador, foram 8 gols marcados e 20 sofridos. Além disso, uma grande polêmica cercou a chegada de Edinho, já visto com desconfiança por ser agente de jogadores e ter se envolvido em episódios de falsificação de documentos de atletas na Europa.

O problema foi que em menos de uma semana de trabalho, ele resolveu afastar os laterais Lino e Guto, os meias Possato e Ari e o atacante Jean Carlos – alguns titulares – alegando "deficiência técnica". A diretoria atendeu o capricho do comandante, dispensou os cinco e o elenco que já era fraco, acabou também perdendo em quantidade. O resultado foi o que todo mundo conhece, com o Bahia sendo humilhado em plena Fonte Nova pelo Cruzeiro de Alex e Luxemburgo, que mesmo com o título assegurado, deu 7 a 0 e ultrapassou a marca dos 100 tentos naquele Nacional.

Boa sorte, de qualquer maneira, ao Furacão.

Abraços e Saudações Tricolores.

Nelson Barros Neto é editor de jornalismo do ecbahia.com.br.

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