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Leia trechos das principais colunas da imprensa esportiva paranaense sobre o título paranaense conquistado pelo Atlético neste domingo:

Jota Agostinho – FutebolPR
Para quem foi melhor no tempo normal (e ganhou por 1 a 0), dominou a prorrogação e daí teve competência na cobrança das penalidades, nada mais justo e merecido que os atleticanos comemorassem a conquista do título paranaense de 2005. E nada melhor do que uma vitória logo em cima do seu maior rival, o Coritiba. Pois, se o Atlético, que é melhor que o Coritiba, e mesmo assim corre riscos no Brasileirão, imaginem o Coritiba. O temor, justificado, por sinal, dos torcedores coxas é de ver o seu time na segunda divisão no ano que vem. (Leia mais)

Alex Gutenberg – Paraná-Online
O Atlético mereceu o título. O jogo foi ruim, as equipes estão passando por uma fase difícil, foram poucas emoções, mas desde o primeiro minuto de jogo o Atlético foi a única equipe em campo. O rubro-negro bateu, bateu, bateu (no sentido de atacou, atacou) como um lutador de boxe peso pesado bate num oponente de categoria inferior. Desta vez foi o Coxa que jogou como equipe pequena. A defesa do Atlético não é das melhores, mas combina o esforço e vontade de jogadores como Baloy e Danilo, com a violência de Marcão e Alan Bahia que descem o pontapé em todo mundo. O meio campo, com muita velocidade, tocou bem a bola e dominou completamente os meias coxas, que sumiram, desapareceram, aliás, não entraram no campo. O ataque do Atlético viveu seus piores dias, pois os jogadores perderam muitos gols. Mas fez para o gasto. A entrada de Lima, quem diria, deu uma movimentação maior e melhor do que o Fernandinho, que não fez grande coisa. Parece que Lima combina melhor com Denis do que o Fernandinho. (Leia mais)

Luiz Augusto Xavier – Paraná-Online
Uma decisão por pênaltis nem sempre premia o melhor. Não foi o caso da de ontem. Em um campeonato de tamanho equilíbrio entre as duas principais equipes, foi do Atlético toda a iniciativa da partida da Baixada e dos pés rubro-negros saíram as melhores oportunidades durante os 120 minutos de bola rolando. Pelo chute de Dênis Marques nas duas traves, duas ótimas defesas do goleiro Fernando, contra um arremate perigoso de Marciano em defesa de reflexo de Diego. O Atlético venceu porque foi quem procurou vencer e batalhou o tempo todo pelo resultado. E mesmo que o técnico Edinho Nazareth, modestamente, não quisesse estar presente na festa do título por entender não ter tido participação em sua conquista, poderia muito bem ter levado uma medalha para casa. Apenas em cinco dias de trabalho, conseguiu fazer o que seu antecessor não conseguira em três meses: formar um time homogêneo. (Leia mais)

Augusto Mafuz – Paraná-Online
Atlético campeão do Paraná. Mais bendito Atlético. Usou o ideal ao invés da técnica, usou a alma ao invés do físico, usou a emoção porque a razão já não mais existia. Quando o ideal, a alma, e a razão são coloridos de vermelho e preto, tornam-se insuperáveis. O Atlético não é campeão pelo casuísmo dos pênaltis, em que a sorte e o azar se revezam e nos maltratam. O Atlético é campeão porque é Atlético. (Leia mais)

Carneiro Neto – Gazeta do Povo
O ponto alto da festa foi a entrada em campo do ex-presidente coxa-branca, o campeoníssimo Evangelino Neves, que conduzido em uma cadeira de rodas teve a grandeza e a força física de entregar aos atleticanos o troféu que recebeu o seu nome. Foi um momento mágico que emocionou todos os presentes e engrandeceu ainda mais a merecida conquista do Atlético que, depois de três anos, voltou a comemorar, ruidosamente, o título de campeão. (Leia mais)