Amuleto da sorte
Foi uma tarde melancólica em Curitiba. Como o Furacão não está na Copa Brasil, porque está na Libertadores buscando o primeiro lugar em sua chave, leio os jornais, brinco com as crianças, durmo um pouco após o almoço, e o que mais poderia ser feito? Arrisco-me a ligar o rádio, para saber como está o jogo do Coxinha. Ouço que o Capixaba perdeu mais um pênalti, fato normal. O narrador descreve a ação de um time desesperado, atabalhoado, em busca do terceiro gol, querendo ir além do magro 2 x 1 contra o time do Treze. Tudo em vão. Mafuz tem razão quando diz que não há graça nenhuma em ser campeão paranaense. É uma alegria que dura apenas uma noite. Por outro lado, vi que o Atlético conseguiu um excelente resultado em Assunção. Mesmo sem Marcão e Fernandinho, saiu “flanando” do Paraguai. Lembro que no ano passado, o Atlético não estava muito bem. Ganhou dos coxinhas e iniciou uma arrancada extraordinária no Campeonato Brasileiro. Estou sentindo um cheiro de reprise. Parece que os Coxinhas nos dão sorte. Eles são os nossos amuletos. Enquanto isso, no Pinheirão, os Coxinhas aguardam a chegada de lanternas e um submarino, para poder sair. Grande e estranho paradoxo. Infelizmente, houve o desastre em que quatro bravos torcedores curitibanos e coritibanos sofreram. Lamentável!