1 maio 2005 - 3h25

Veja como foi a última partida contra o Juventude

O Atlético não conseguiu repetir as últimas boas apresentações e saiu de Caxias do Sul com um empate na bagagem. Apesar de virar o primeiro tempo ganhando por 3 a 1, o Furacão não segurou o Juventude na etapa final e acabou perdendo a chance de disparar na liderança do Campeonato Brasileiro.

A partida começou morna, tanto que o primeiro lance de perigo aconteceu só aos vinte minutos, quando o Atlético teve dois escanteios seguidos. A partir daí o Furacão tomou conta do jogo e teve a chance de abrir o placar num pênalti desperdiçado por Washington. Ele foi derrubado dentro da área pelo goleiro Eduardo Martini, mas chutou a penalidade no travessão.

Quando todos esperavam por uma reação do Juventude, foi o Rubro-negro quem continuou comandando o jogo. Num belo lançamento de Fernandinho, Ivan recebeu livre na esquerda e chutou bonito para fazer um golaço. O time gaúcho tentou a reação numa cabeçada de Naldo, mas foi o Atlético quem conseguiu ampliar a vantagem. Dênis Marques descobriu Washington na cara de Eduardo Martini. O atacante conseguiu se redimir da penalidade perdida e fez o segundo do Furacão.

O Juventude conseguiu descontar ainda no primeiro tempo. Num lance discutível, Da Silva caiu na área e o árbitro marcou o pênalti. Diego ainda chegou a tocar na bola, mas o próprio Da Silva converteu a falta máxima. Só que a comemoração do time de Caxias durou pouco. Nos acréscimos, Fernandinho marcou o terceiro do Furacão, chutando rasteiro.

Bobeira total

O técnico Ivo Wortmann alterou o time do Juventude nos vestiários. Clodoaldo saiu para a entrada de Raone. A modificação deixou o time de Caxias mais ofensivo e já aos sete minutos, Da Silva diminuiu, depois de receber um cruzamento da direita. O gol empolgou os gaúchos, que continuaram a pressionar o Furacão.

Aos 19 minutos Diego fez uma boa intervenção no chute de Lauro, mas logo em seguida Marcão derrubou Lopes na entrada da área. Como o zagueiro Rubro-negro já tinha o amarelo, acabou sendo expulso. Na cobrança de falta, Naldo chutou forte e empatou o jogo.

A partir daí o que se viu foi uma partida de ataque contra defesa. Enquanto os jogadores atleticanos chutavam a bola para todos os lados, o alviverde de Caxias tentava a virada nas bolas alçadas na área.

O alívio veio com o apito final do carioca Edilson Soares da Silva. Se o resultado não foi o esperado, pelo menos valeu para garantir a invencibilidade de 16 partidas no Campeonato Brasileiro. O Atlético volta a jogar só daqui dez dias, contra o Paraná, na Arena da Baixada.

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