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9 maio 2005 - 23h21

Que passa?

Tudo é fase, tudo passa, tudo muda, se transforma, mesmo que você não queira. O legado do homem é a sua memória e a sua obra, esta última prevalecendo sobre a primeira. O meu querido Rubro-Negro (com maiúsculas), felizmente tem atravessado uma fase (?) muito feliz, mas tem algo que me encasqueta: É possível manter um padrão uma regularidade ao longo da linha dos anos? Ou o nosso barquinho vai afundar quando os comandantes de hoje disponibilizarem seus postos a alguns oportunistas?

A cada inicio de campeonato me deparo com uma outra dúvida, vamos manter a boa fase ou vamos voltar a ser coadjuvantes no cenário nacional? Neste ano, mesmo após três fracassos consecutivos não baixou o desespero, mesmo assim algo não marcha bem.

O treinador contratado para montar e preparar a equipe para o campeonato brasileiro não se mostrou competente para o cargo e para o que almeja o clube. Também ficou feio para o clube dispensa-lo há apenas uma partida antes da final do campeonato paranaense, qual fosse o destino. Porque? Não ganhamos o campeonato? Sim, mas para um clube que diz se apoiar na ciência como meio de gerir o futebol, a decisão tomada na véspera da final atesta a mais absoluta incompetência do contratante. Daí o meu medo: a fase boa vai acabar? O clube precisa parar de querer “revelar treinador” e se concentrar em formar e revelar jogadores que é o que mantém o clube em dia com as suas obrigações e mantém viva a esperança de calar a boca de quem nos chama de “nuvem passageira”.

Agrava o fato de perder para a Ponte Preta em casa. Não foi e nem nunca será normal, mesmo sem sete jogadores titulares (não mesmo!), com um plantel de mais de trinta jogadores, não conseguir formar um onze para bater a ponte, é mais uma pista para atestar que o dinheiro não está sendo bem investido. Opa! Será que tem gente lá dentro achando que “a fase” já foi superada e que daqui pra frente todo ano a colheita será farta e que o mercado será comprador? Se for assim, eu lamento, logo a fase será negra.

Acho a política do clube de vender as revelações mais do que acertada, é o que paga as contas no final do mês, e depois cá aqui entre nós, com uma ou duas exceções qual foi o craque do ano passado? A resposta é: os que ficaram, um por estar machucado e o outro por que vai se firmar este ano e também será vendido, e o Washington (quanta falta esta nos fazendo o coração de leão). Esses que hoje ai estão só nos fazem sentir mais saudades. Eu não dou um real por eles, e leio com tristeza que um clube europeu decidiu deixar tal jogador de fora de uma negociaçao com um clube da Grécia. Deixo de fora apenas os juniores.

Ops, vamos com calma. E o que vamos fazer com esses trinta e poucos se o clube for mal no brasileiro?

Fica a dúvida. Nos resta apenas como platéia, torcer para o time ir bem, torcer para os nossos cartolas ganharem a sua grana e não fazerem besteiras, torcer pelos nossos Caetanos, Ticões, Schumachers e outros (os emprestados nem tanto e aos mercenários não), a quem o clube oferece condições de se desenvolver e progredir na carreira. E assim, garantir o nosso supremo direito de ser feliz e poder continuar espinafrando os coxas para todo o sempre.



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