10 maio 2005 - 0h17

Contra o Independiente, para fazer história

Primeiro lugar do Grupo 1. Dez pontos em 5 jogos, com 3 vitórias, 1 empate e apenas uma derrota. Esse é o desempenho do Atlético na Copa Libertadores da América. Bem diferente da penúltima colocação no Campeonato Brasileiro, com três derrotas nas três primeiras rodadas. Basta comparar as duas campanhas para identificar que o Furacão está dando total prioridade à mais importante competição sul-americana de clubes.

Para tudo sair conforme o planejado, o Atlético precisa de apenas um empate no jogo desta terça-feira à noite, às 21h15, contra o Independiente Medellín. Caso conquiste mais um ponto, o time estará classificado para a fase de oitavas-de-final. Contando com um tropeço do América de Cáli (que jogará no mesmo horário contra o Libertad), o Furacão terminará a primeira fase na liderança do grupo.

Mas isso é apenas o mínimo que o Rubro-negro almeja para o jogo desta noite. O que o time pretende é encerrar a primeira fase com uma vitória convincente sobre o brioso time colombiano, que ainda luta pela classificação. Vencendo, o Furacão garantirá vantagens nas fases seguintes e, no mínimo, igualará sua melhor campanha em Libertadores da América.

Você nunca caminhará sozinho

O jogo desta noite é especial. Jogadores e torcedores não podem se deixar influenciar pelo mau início no campeonato nacional. Tudo é diferente. É preciso recordar que o Atlético foi bem em todos os seus compromissos na Libertadores 2005. Ainda que não tenha tido brilho técnico em alguns jogos, o time sempre foi raçudo e jogou com vontade. Até aqui, foi suficiente para vencer os jogos e garantir bons resultados.

Nesta terça, a dose de superação terá de ser maior ainda. O técnico Edinho não poderá contar com vários jogadores. Alan Bahia, Denis Marques, Fernandinho e Jorge Henrique estão fora de combate. Aloísio, Baloy e Evandro, recuperando-se de contusões, são dúvidas. Apesar disso, os atletas prometem total dedição.

Fora de campo, a torcida tem de fazer a parte dela. Esquecer dos problemas institucionais do clube e dos resultados das últimas partidas. Lembrar que esta partida é decisiva para a história do Clube Atlético Paranaense. Uma vitória (que pode ser conseguida com a ajuda da força da torcida atleticana) colocará o Furacão entre os 16 maiores clubes de futebol da América Latina. O compromisso é um só: torcer pelo Atlético apenas porque é o Atlético. Incondicionalmente. Estar sempre ao lado do time, principalmente nos momentos mais difíceis. Por isso, como bem escreveu o colunista Jones Rossi em sua coluna desta segunda-feira, resta-nos reafirmar com nossa torcida uma mensagem que nunca deve sair de nossos corações e mentes: "Atlético, você nunca caminhará sozinho".

Libertadores – (10/05/05) – Atlético x Independiente Medellín
L: Kyocera Arena; H: 21h15; A: Sergio Pezzotta (ARG).

ATLÉTICO: Diego; Jancarlos, Danilo, Baloy, Marcão e Marín; Cocito, Ticão e Fabrício; Maciel (Aloísio) e Lima. T: Edinho.

INDEPENDIENTE: David González; Jamell Ramos, Gian Carlos López, Heriberto Velandia e Jair Benítez; Alexander Jaramillo, Nicolás Torres, Neider Morantes e David Montoya; Diego Alvarez e Cesar Valoyes. T: Pedro Sarmiento.



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