Ricardo Campelo

Nesta quarta-feira, serão julgados os processos envolvendo o Atletiba da final do Paranaense, no dia 17 de abril na Kyocera Arena, quando o Furacão venceu e conquistou o título estadual. Os dois clubes serão julgados.

O Atlético foi denunciado pelo procurador Peterson Muziol Morosko, por suposta infração dos artigos: 211 ,213§ 1º e 275 do CBJD. As denúncias contra o Rubro-Negro aconteceram com base no relatório do árbitro Henrique França Triches e da reclamação do Coritiba. Segundo o árbitro, teriam sido jogados um sanduíche, um copo e um rojão no campo. Já o Coritiba queixou-se que seus jogadores e comissão técnica teriam sido hostilizados, desrespeitados e maltratados pelos funcionários do Atlético.

Morosko denunciou o Coritiba pela infração do Artigo 219 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. No dia 26 de Abril, o advogado do Atlético Paranaense, Gil Justen, entrou com uma reclamação no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD) contra o Coritiba, denunciando a depredação que ocorreu no vestiário da Arena. A pena prevista para o infrator é de 30 a 120 dias de suspensão, além do pagamento de uma indenização pelos danos causados. "Foram quebrados os espelhos, tampos e cubas de pias, tampas de privadas foram arrancadas, assim como também torneiras e chuveiros do vestiário destinado ao Alviverde, resultando em um prejuízo de R$ 2.795", informou o advogado do Atlético.

O atacante Aloísio, expulso no início do referido Atletiba junto com o jogador Miranda, do Coritiba, também serão julgados hoje, enquadrados no artigo 253 do CBJD.

Fonte: Notícia do Portal Tudoparana.com