12 maio 2005 - 21h57

Entrevista coletiva teve clima tenso

A entrevista coletiva concedida pelos presidentes João Augusto Fleury da Rocha e Mario Celso Petraglia na noite desta quinta-feira foi marcada, em um de seus aspectos, pelo clima tenso. O fio condutor da coletiva foi a relação entre o Clube Atlético Paranaense e a imprensa. Em suas manifestações, Petraglia deixou claro que não aceitará qualquer insinuação de conduta desonesta por parte de jornalistas.

Bastante incisivo em suas falas, o dirigente por diversas vezes bateu na mesa e demonstrou estar irritado com a situação que se criou nos últimos meses. "Por que levantam maldosamente suspeitas contra a minha pessoa? Eu não permito que levantem. Se levantarem, que provem", afirmou ele.

Durante a coletiva, Mario Celso Petraglia disparou suas críticas especialmente ao sistema Rádio Globo/CBN. Criticou a conduta do narrador Carneiro Neto e do comentarista Capitão Hidalgo, além do setorista Remy Tissot. Alguns repórteres presentes à coletiva pediram para que o dirigente especificasse o alvo de suas críticas. A resposta foi clara: "Vou falar para todos. Quem quiser que vista a carapuça".

Em complemento a essa resposta, o presidente Fleury afirmou que tem certeza que as pessoas honestas e de boa índole não se sentiriam agredidas pelas palavras ditas nesta noite. Quem ficaria ofendido seriam justamente aqueles que mereciam ouvir as críticas.



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