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12 maio 2005 - 17h08

Profissões

Os profissionais, por mais diferentes que sejam entre si, guardam algumas características em comum. Os engenheiros, em geral, gostam de matemática e física. Os médicos devem lidar e se sentir à vontade em situações de risco. Os economistas e administradores ficam à vontade nas análises e avaliações de situações como um todo. Dos advogados, pode-se esperar a eloquência; a capacidade de convencer as pessoas por palavras e idéias bem colocadas. Isso é regra geral. É uma generalização e – como sempre digo – todas as generalizações são perigosas (inclusive essa).

Nosso Advogado Presidente, entretanto, é um verdadeiro manancial de proezas verbais provocativas e jogadas ao ar em vão, sem verdade nem consistência, muito inapropriadas a seu suposto grau de preparo. Não inspira confiança. Após um certo período sem pronunciamentos estapafúrdios, diriguindo a nós, torcedores, palavras de desatino próprias de quem se encontra onde não devia e faz o que não sabe, após o catastrófico jogo contra o Independiente soltou mais algumas pérolas verbais que julgo merecedoras de comentário.

Disse, a certa altura da entrevista coletiva que “não vamos dar mais força para aqueles abutres do catatrofismo que ficam esperando que o cadáver apodreça para se alimentarem”. Seriam, sábio Presidente, os mesmos abutres que no ano passado causaram tremendo sofrimento à torcida por quererem impingir preços aos ingressos acima de qualquer clube do futebol brasileiro? Ou seriam os abutres em constantes e mesquinhas brigas com a torcida, não permitindo a alegria de uma batucada da organizada que dá seus últimos trocados pela alegria de festejar seu time? Ou não; talvez sejam os abutres que, de forma totalmente inesperada venderam Jadson, revelação do ano passado para o futebol brasileiro (por favor lembrem, companheiros de sofrimento, que Robinho foi revelação de 2003 e até hoje desfila seu belo futebol no mesmo Santos – casualmente líder do Brasileiro), isso para não falar da liberação do Washington, a venda do Ivan, a partida de Marinho e de Fabiano, como se nada tivessem feito pelo Atlético de 2004… Ou seriam os abutres que se agarram a seus cargos no CAP como quem foge de um tsunami, mas que chegam sempre em seus reluzentes BMW’s para assistir de camarote (gratuito, é claro) às partidas do Atlético? Ademais, precisaria fazer alusão a cadáver? Para que usar tão desagradável figura de linguagem? O uso de tal termo seria uma catarse, auto análise ou um ato de desatino mesmo?

Se não bastasse disse o arremedo de líder que “o Atlético não sairá fazendo loucuras, não é assim que se resolve as coisas. É preciso fazer uma reflexão antes de se tomar as decisões”. Mais uma vez sábias palavras que evidenciam – no passado recente – a força da “excepcional” capacidade de planejamento dessa gente altamente “profissional”, que soube, tal qual palhaços no picadeiro (sem querer, por favor, ofender tão nobre profissão – a dos palhaços), realizar peripécias e trapalhadas dignas do antigo e famoso seriado “Os Três Patetas” ou ainda de um “O Gordo e o Magro”.

Ora, Srs. Diretores, mais uma vez – respeitosamente – peço aos Senhores: por favor não provoquem! Se for para falar essas verdadeiras “coisas”, melhor manterem suas bocas fechadas; não falem tanta besteira e, sobretudo, sejam mais humanos e nos poupem de tamanho sofrimento: a torcida atleticana merece coisa muito melhor!



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