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14 maio 2005 - 8h12

O grande Atlético com que sempre sonhamos

No final da década de 60, mais precisamente em 69, há época com 7 anos de idade, passei a acompanhar junto a meu pai, todos os jogos do Atlético na velha Baixada. Tive meu primeiro grande momento de felicidade, quando em um Atle-tiba, o nosso grande “craque” Zé Leite, no primeiro minuto de jogo, deu um “chapéu” no zagueiro Oberdã, do Coritiba, e marcou um gol antológico. Neste ano, o Atlético tornar-se-ia Campeão Paranaense, e estava materializada uma paixão arrebatadora, que desde então faz parte de minha vida.

Sofri muito na década de 70, quando via times muito fracos sendo formados, sempre levando o nosso ATLÉTICO a um lugar de coadjuvante no cenário estadual, e quase insignificante no cenário nacional.

O amadorismo fazia parte da vida do Atlético, o qual sobrevivia através de sacrifícios de abnegados ou através de contribuições espontâneas e quermesses, das quais em muitas participei.

Veio a década de 80, e graças a alguns sucessos efêmeros, o Atlético começou a ser conhecido nacionalmente, mas como um pequeno time do interior.

Numa tresloucada aventura, na mão de presidentes que tinham outros interesses, abandonamos a Velha Baixada e rumamos ao insólito Pinheirão. O Atlético quase morreu meus caros, pois os mesmos que levaram o Atlético ao Pinheirão, o abandonaram à sua própria sorte, não mais se importando com as conseqüências de seus atos.

Voltamos à Nova Baixada em 1994, graças ao clamor da grande nação rubro-negra, que cansada do gélido Pinheirão, exigiu a volta a seu humilde lar. Porém, mesmo em seu lar, o Atlético não tinha mais alma, pois entregue a “empresários” que visavam apenas lucro pessoal, levas de jogadores chegavam a cada momento. Não tínhamos nenhuma estrutura, e mesmo de volta à casa, estávamos fadados a continuarmos como figurantes no cenário futebolístico.

Veio a revolução de 1995, quando o projeto, liderado por Mario Celso Petraglia foi iniciado. Ninguém acreditava que poderia ser concretizado, mas este se tornou uma realidade, transformando o nosso querido ATLÉTICO no time de futebol mais estruturado do país.
Ganhamos títulos nacionais, participamos de Libertadores, ganhamos espaço e respeito no cenário esportivo nacional.

Este crescimento deflagrou sentimento antagônicos ao sucesso do Atlético, pois hoje não há mais espaço para amadores e aproveitadores dentro do clube.

As Torcidas Organizadas, que nada mais são do que negócios que não agregam nenhum valor ao clube, se revoltaram por terem perdido as benesses do tempo de amadorismo e arbitrariamente julgam-se porta-vozes da imensa nação rubro-negra, tentando implantar um clima de terrorismo nos jogos.

Politiqueiros, que tiveram a resposta do povo na última eleição municipal, através de seus asseclas, pedem transparência nas finanças do clube, levantando calúnias e suspeitas infundadas, sem avaliar que balanços patrimoniais auditados são regularmente publicados.

Clamam por participação nas decisões do clube, sem efetivamente contribuírem com idéias construtivas ou pelo menos aderindo as campanhas de vendas de pacotes que servem para suportar parte da moderna estrutura ora implantada, orgulho de todos os Atleticanos.

Não tenho procuração para defender a Diretoria do Clube, mas como sócio e adquirente de todos os planos de cadeiras e pacotes lançados, sinto-me na obrigação de externar a minha total discordância com as manifestações que estão ocorrendo, visando apenas benefícios pessoais e de instituições paralelas, em detrimento ao grandioso trabalho que vem sendo desenvolvido em nosso querido ATLÉTICO, que o transformou em um time ganhador e respeitado no cenário nacional e internacional.

Não nos deixemos levar por estas facções que não vislumbram o bem do ATLÉTICO, pois estas, apenas querem defender a volta de uma situação na qual obtinham benefícios, não se importando se o ATLÉTICO disputa uma Libertadores da América ou um Campeonato da 2ª divisão.



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