É meus amigos, como dói ver o “Trétis” em campo, Dói na alma no coração, na cabeça e no bolso! Tenho grande respeito pela obra realizada pelo Petráglia no Atlético, mas não posso concordar quando desanca a imprensa, como única responsável pela crise, ou ainda pelo técnico Levir Culpi. Petráglia conhece os meandros do futebol, sabe o quanto os resultados são efêmeros,ele conhece os bastidores do campeonato brasileiro e suas mazelas. Mas a grandeza de um homem está em olhar no espelho e reconhecer que errou, ao contratar de forma desordenada 44 profissionais ( até agora , verdadeiras cabeças de bagre).Que errou ao não admitir que como qualquer executivo ele também erra, só que um executivo é demitido por não oferecer resultados, um cartola não, esse vira arremedo de Eurico Miranda.

Concordo em gênero, número e grau quanto a por um fim nas torcidas organizadas. Elas não somam nada, a não ser um bando de bêbados, que ganham ingressos, vendem camisas em detrimento aos produtos do clube, alguns de seus dirigentes ganham dinheiro e fazem disso seu ganha pão. Estimulam a criação de gangues ( perguntem na Urbs o prejuízo que regularmente ocorrem quando esses vândalos , covardemente em grupos arrebentam com os ônibus). Vejam as brigas e invasões de que lado acontecem.

“Holligans”, da pior espécie que não somam nada para o Atlético ou qualquer outra torcida, muitos capitaneados por politicos de 2.ª linha, sem expressão que levam para o campo de futebol todas as suas frustações.Tal como seus semelhantes ingleses e italianos, deveriam ficar em casa ou na delegacia em dias de jogos, para o bem do povo. Essa gente são nada mais, nada menos que o ” lúmpen” de nossa comunidade.

É Petráglia, esse negócio de torcida organizada é prejudicial para o clube , para a comunidade e como disse o o Juiz em São Paulo, após a célebre briga entre São Paulo X Palmeiras, ” são autores de atos de vandalismo que horrorizam qualquer pessoa que tenha civilidade e saiba o que é cidadania”. O Juiz acabou com Torcidas Organizadas e antes que a violência aumente, vamos contê-las deixando o futebol para ser frequentado por pessoas civilizadas.

Mas Petráglia: Sem time, sem craques (jogador que antevê a jogada), sem táticas a serem aplicadas , sem meio de campo criativo, sem atacante com fome de gol e carisma junto a torcida, aí meu velho… não dá, não tem jeito!

Sem treinamento, sem triangulação e toque de bola, sem atletas dedicados, só me resta dizer: Balanço Patimonial/Financeiro bom, ao que parece significa time ruim e torcida insatisfeita. Mas ainda há tempo, se houver bom senso e o Presidente Petráglia, for sincero com seu espelho, escutar seu coração e sua alma de verdadeiro atleticano.