18 maio 2005 - 0h46

Campanha: Jackson prega união em torno do time

"O torcedor tem que torcer para o clube. Tem que entender que se torce para a instituição e não para os dirigentes". É dessa maneira que o ex-meia-esquerda do Atlético e um dos maiores ídolos da torcida atleticana, Jackson Nascimento, resume o papel do torcedor rubro-negro para o jogo desta quinta-feira, contra o Cerro Porteño. Para ele, é fundamental nesta partida decisiva que o torcedor aja com consciência. “O que a torcida deve fazer é a distinção de que o clube é uma coisa e a diretoria é outra. Por isso, não pode transformar a insatisfação com os dirigentes para o clube de futebol. Porque, assim, estará fazendo com que o time se afunde cada vez mais”, explicou.

Com o sentimento de quem carrega o Atlético no coração há 80 anos, Jackson faz um apelo emocionado à nação atleticana: “a torcida não pode nunca abandonar o time, porque assim vai afundar aquilo que sempre apoiou, sempre acreditou e o time vai afundar junto. O ideal é que se façam movimentos, mas que ele jamais fira o time tentando ferir o dirigente”.

“O clube pertence ao torcedor. O dirigente é efêmero. O clube, a instituição Atlético é eterna. Se houve um equívoco ou muitos equívocos, está na hora de se consertar tudo isso, para o bem do próprio Atlético, que é maior do que tudo isso que está acontecendo atualmente”, completou, pedindo para que o torcedor atleticano faça aquilo que sempre soube fazer de melhor: torcer para o Atlético. Afinal, indaga Jackson: “se a gente não torcer e não acreditar, quem fará isso por nós?”. Palavra de quem carrega o título de segundo maior artilheiro da história do Atlético, com 140 gols.



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