20 maio 2005 - 1h38

Bateria foi liberada apenas 15 minutos antes do jogo

A decisão de liberar a entrada da bateria no jogo contra o Cerro Porteño, nesta quinta-feira à noite na Kyocera Arena, só ocorreu a 15 minutos do início da partida. O anúncio oficial só foi feito no intervalo da partida, quando o presidente João Augusto Fleury da Rocha e o conselheiro Mario Celso Cunha fizeram uso da palavra e, através do sistema de som do estádio, comunicaram que os instrumentos estavam liberados.

Antes disso, durante o primeiro tempo, os integrantes da torcida Os Fanáticos foram avisados pelo presidente da facção, Julio Sobota, o Julião. Retornando à Arena depois de um tempo afastado, Julião gritou para os companheiros que o "batuque" chegaria dentro de instantes. Os instrumentos foram liberados ainda no intervalo e, durante o segundo tempo inteiro, a torcida foi animada pela música da torcida.

"A decisão está sendo programada desde o primeiro dia do meu mandato. É necessário que se tenha em mente que às vezes se sacrificam interesses imediatos em prol de um sentimento maior. As negociações estão ocorrendo há vários meses, mas o momento final foi hoje (quinta-feira) às 19 horas. Foi neste momento que se completou o ciclo", explicou o presidente João Augusto Fleury.

Segundo Fleury, houve estudos e consultas antes de se autorizar o retorno da bateria. "São meses de estudos. Houve uma análise de toda a ressonância da bateria. No momento em que os interesses ficaram claros, houve liberação", disse ele, que finalizou da seguinte forma: "A paz só se encontra no dia em que buscarmos o perdão e a reconciliação".



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