26 maio 2005 - 21h54

Diego foi um dos responsáveis pela vaga

"Graças a Deus nenhuma bola veio em mim, porque assim não há um herói e sim todos. Todos nós jogadores do Atlético somos heróis". Foi desta maneira que o goleiro Diego vibrou com a consquista do Paranaense, nos pênaltis, contra o Coritiba. Pouco mais de um mês depois o Rubro-negro voltou a decidir uma partida nas penalidades máximas. Desta vez, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América.

Nesta quinta-feira, porém, o goleiro Diego defendeu uma cobrança mas o discurso de humildade permaneceu o mesmo. "Vou ser bem sincero. Eu chamei o Marín, disse para ele sozinho e depois para o grupo, que quem fez a defesa mais importante do jogo foi o Marín. Eu vacilei, eu errei uma saída de gol e o Marín tirou a bola que tocou no travessão. Aquilo ali me deu uma confiança muito grande. O Marín me salvou naquele lance e ele me deixou muito feliz", disse o goleiro, que espalmou a quinta cobrança do Cerro Porteño, batida por Santiago.

O goleiro também reclamou bastante das condições que foram recebidos no Estádio General Pablo Rojas. "Quando a gente entrou pra aquecer, os torcedores jogaram pedras muito grandes em nos e os policiais não faziam nada. Se acertasse um de nós, certamente seria algo muito grave. Não tinha água no vestiário, eles fizeram de tudo pra intimidar, mas eles não imaginam a força que deram para a nossa equipe. Hoje nós entramos na história do Atlético e na história dos clubes paranaenses com a melhor campanha na Libertadores".



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