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1 jun 2005 - 14h35

O peixe morre pela boca

Sim, irmãos rubro-negros! Esta é uma máxima batida, manjada mas ainda assim extremamente pertinente nesta oportunidade. Libertadores de América não se ganha no bate-boca, nas provocações e no discurso bonito. Quem bem se lembra da polêmica criada na reta final do último Brasileirão, muito graças à imprensa do “eixo do mal”, sabe que “uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa”.

Quando Levir e Luxemburgo começaram a trocar farpas, Ricardinho e Leo começaram a provocar nossos brios e a “síndrome” do time pequeno começou a se instalar, ainda que de forma sutil, nos corredores do Caju e embaixo das arquibancadas do Templo, o sonho do bicampeonato foi-se embora. Agora, com a lição aprendida e na disputa por uma vaga em uma competição completamente diferente, estou certo de que a coisa vai ser diferente.

Não obstante os últimos percalços e a falta de um time mais competitivo, vamos passar pelo Santos e figurar entre os quatro melhores das Américas. Porque técnica, na Libertadores, vale menos que raça. Porque tática, na Libertadores, vale menos que coração. Porque talento, na Libertadores, vale menos que vontade e determinação. Basta lembrarmos dos tantos sucessos de times que, se pecavam na “bola”, ganharam jogos e torneios contando com o brio, a hombridade e a “faca entre os dentes”. Hoje o Atlético é feito disso: raça, vontade e coração.

É por isso que acredito, irmãos. Hoje é dia do peixe morrer pela boca. Pelo que falam, pelo que fala a imprensa e, talvez até mais, pelo que grita e sempre gritará nossa fanática nação. Estejam certos que, por uma boca ou por todas, hoje o peixe dá “adiós” à Libertadores e nós damos “hola” a mais uma glória.

Me cobrem depois!



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