O meia e capitão Ricardinho foi o único jogador do Santos a dar entrevista para tentar explicar a derrota por 2 a 0 para o Atlético e a conseqüente eliminação da Copa Libertadores de 2005. Em suas declarações, preferiu tecer elogios ao adversário em vez de apontar falhas do time santista. Eles fizeram os gols em momentos chave do jogo. Tivemos chance também e não conseguimos marcar. Perdemos por isso. Além disso, eles conseguiram exercer uma forte marcação, a principal característica da equipe deles. Foram competentes e conseguiram a classificação, disse.
Para Ricardinho, ninguém especificamente pode ser apontado como culpado pela eliminação. Eu costumo dizer que quando perdemos, perdemos todos: os jogadores, o técnico, os torcedores, a diretoria, enfim todos que estavam envolvidos neste jogo, disse. Sobre a ausência dos principais jogadores da equipe, como Robinho e Léo, o capitão santista também preferiu minimizá-las. É lógico que são jogadores de qualidade, mas temos que viver a realidade. E a realidade era os jogadores que estavam em campo. Poderíamos ter vencido com estes jogadores, explicou.
Substituição
Antes da substituição do meia Tcheco por Fabiano, logo no início do primeiro tempo, Ricardinho bem que tentou, com gestos, avisar o técnico Gallo da contusão do volante Zé Elias, mas não teve sucesso. Naquele momento, o Zé Elias que tinha de ter saído, por ter sentindo a lesão. O Tcheco poderia ter ficado e ser substituído depois, contou.
Com a eliminação, só restou aos jogadores santistas lamentarem. Estamos tristes. Infelizmente, as coisas não acontecem como a gente planeja, disse Ricardinho. Foi uma frustração muito grande, emendou o atacante Basílio.
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