E se o CAP fosse CASP?
Sou louco por futebol. Mais ainda pelo Atlético. É estarrecedor tanto bafafá pela ausência de Robinho no clássico que definiu a vaga para a semifinal da Libertadores. Parece, pelo que se lê na imprensa, que o único motivo da derrota do Santos foi a ausência do craque.
Esse pessoal esquece que houve um jogo em que o 7 estava lá. Esquece que naquele jogo o destaque da articulação do Furacão importantíssima num time de futebol, sem esta não tem criação, nem gol foi o Evandro, que também está servindo a CBF e não jogou na Vila. Esquece que jogamos com dez o jogo inteiro por conta de uma expulsão injusta que tirou o Alan, titular absoluto, da revanche. Esquece que o arbitro do jogo na Baixada não marcou um pênalti claro a favor do Atlético. Esquece que o Fernandinho acabou de se recuperar de contusão e não jogou em Curitiba. Esquece que o nosso melhor jogador, Dagoberto, está se tratando de uma lesão desde o ano passado. Enfim, parece que todo mundo está sofrendo daquela doença de nome complicado. Como é mesmo o nome?
Parece, mas não é. Basta ver que eles têm ótima memória no que se refere às pedras no sapato do Peixe. Vamos nos mudar para São Paulo! Clube Atlético de São Paulo, que tal?
Conmebol, FIFA e CBF
O presidente da FIFA acertadamente criticou o fato do presidente da Conmebol ter marcado jogos importantes da Libertadores em datas próximas aos da Copa das Confederações. Esse sim é o culpado por toda essa confusão e não a CBF. A Copa das Confederações é fundamental, sim! Está sendo realizada no país-sede da próxima Copa do Mundo. Os jogadores precisam se entrosar veja o que aconteceu em Buenos Aires. O Robinho tem que pegar cancha de jogador de seleção. Digo mais, ele foi apresentado para o mundo, deu show na estréia e foi exaltado por Beckenbauer. Acorda torcedor e imprensa paulista, um craque como ele não é do Santos, é de todos nós.