É sempre assim. O Atlético Paranaense nunca é favorito a conquistar nenhum título, mas o tempo vai passando, as competições vão fluindo, o que era vento se transforma em Furacão, e mais – “vai levando tudo embora”. A maioria dos comentaristas esportivos, diários virtuais, jornais, mídia em geral –que não a paranaense- duvidam do clube; ou pior, às vezes fazem questão de denegri-lo, fazem questão de pisar no orgulho rubro-negro.

Os únicos que acreditam no Clube Atlético Paranaense são seus torcedores, a nação rubro-negra, torcida que, quando unida ao time, faz o resultado acontecer. Os profetas dizem: O Atlético “do Paranᔠnão vai passar do Cerro Porteño. Os profetas dizem: O Atlético “do Paranᔠnão vai passar do Santos. Ou seja, já fomos testemunhas oculares de inúmeras profecias não-concretizadas, afinal aqueles profetas midiáticos eram falsos e tendenciosos. Boatos são criados, mentiras são propaladas aos sete ventos. De repente a tempestade começa, os ventos se enfurecem e o Furacão se forma, imponente e arrasador.

Quando vejo o atual elenco em campo, vejo onze homens lutando, honrando a camisa, justificando o sangue forte. Eu vejo nesse elenco o que Michael Schumacher diz ser o segredo de seu heptacampeonato mundial de F1: “disciplina, determinação e precisão”. É claro que Schumacher, até o ano passado(2004), tinha o melhor carro da F1. Neste ano, talvez nem a sua força de vontade e espírito de campeão sejam capazes de fazer o motor de seu carro girar mais rápido para superar outras equipes dotadas de um motor mais potente. No entanto, aos torcedores atleticanos, um alento. A nossa máquina rubro-negra tem o melhor motor do mundo, insubstituível: a paixão dos torcedores atleticanos.

Vamos acreditar, fazer acontecer. Vamos torcer exaustivamente, até o último segundo da Libertadores. Futebol se ganha dentro de campo. Mais uma vez.