Se o Atlético vive de golpes de sorte, como os gols perdidos do Cerro Porteño nas Oitavas de Final da Libertadores, de milagres como a vitória do Libertad sobre o América de Cali na Colômbia, de quebra de tabus como a vitória sobre o Santos na Vila Belmiro, pode viver também de algumas coincidências positivas.

Já estava na hora, afinal, no ano passado tivemos coincidências muito negativas na disputa do Brasileirão, que nos levaram a entregar o título nas mãos do Santos. Os empates nos finais dos jogos contra o Paraná, Juventude e Grêmio, além das rodadas consecutivas, onde o Atlético enfrentava um time jogando o último jogo de sua vida e o Santos pegava o mesmo, na rodada seguinte, já com o objetivo conquistado ou definitivamente abandonado.

Foi assim com o Grêmio que buscou forças para empatar com o Atlético para tentar salvar-se do rebaixamento e não conseguiu e logo depois enfrentou o Santos, já rebaixado. Foi assim com o São Caetano que jogou sua última tentativa de buscar o título brasileiro com o Atlético na Arena e engrossou o jogo contra o Furacão, mas acabou derrotado e um dia depois perdeu 24 pontos no STJD, para depois enfrentar o Santos, já sem nenhuma chance de ganhar o título e nem de cair para a segunda divisão. Foi assim, contra o Vasco, que da mesma forma que o Grêmio, jogou sua última chance de não cair para a segunda divisão e conseguiu, vencendo o Atlético nos seus domínios, e depois enfrentou o Santos só para cumprir tabela.

Mas este ano as coisas tem acontecido de uma forma diferente, ainda bem. Desta vez, os ventos sopram a favor do Atlético e entre muitas coincidências que tem ocorrido, destaco os desfalques do Santos e também do Chivas Guadalajara. Salve a Copa das Confederações! Claro que o Atlético tem méritos. Jogou com tanta raça, que talvez nem com os titulares dessas equipes talvez conseguissem algo diferente do que aconteceu e do que vai acontecer (Só nós atleticanos sabemos disso, mas tá na cara que o Furacão vai passar pelos mexicanos, embora deixamos eles pensar que estamos satisfeitos em apenas termos chego nas semi-finais). No ano passado perdemos Dagoberto, neste ano, perdemos Fernandinho, mas ele voltou a tempo agora para jogar no momento mais decisivo de todos. E graças a esse golpe do destino, nosso craque não foi disputar o Mundial Sub-20.

Além de todos esses golpes de sorte e coincidências positivas, basta você torcedor, lembrar-se de que foi em um dia 23, mesmo dia em que o Atlético enfrenta o Chivas na primeira partida das semi-finais, que o Furacão sagrou-se pela primeira vez em sua história, Campeão Brasileiro da Primeira Divisão do Futebol Brasileiro, derrotando o São Caetano, em São Caetano, quando a maior parte da imprensa do Brasil, esperava e torcia pelo Azulão paulista.

Outra coisa interessante foi ter lido uma entrevista de um jogador do Chivas Guadalajara, dizendo que o Atlético lembra muito o Once Caldas. Parece, que em seu sub-consciente, ele está prevendo o que virá. Afinal, foi o Once Caldas o único time que venceu o Chivas Guadalajara em seus domínios pelo placar de 4 a 2 ainda na primeira fase da Libertadores. E jogando na altitude e no Jalisco, conseguiu empatar em 0 a 0 com os mexicanos. Além, é claro, de ter sido o Once Caldas a equipe que eliminou no ano passado, o Santos, e mesmo com ninguém acreditando, conseguiu o título de Campeão da Libertadores.

É isso aí Furacão! Continue Once Caldas! E que a tática Once Caldas, acabe com o título da Libertadores. Para que consigamos também o título mundial no fim do ano, já que os colombianos caíram diante do Porto de Portugal no ano passado.

Coincidências, golpes de sorte, destino? Eu não sei. Mas vou dar uma de gato-mestre. Para mim, o Atlético nem perde, nem empata mais nesta Libertadores!