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24 jun 2005 - 9h20

A lua e o Furacão

Poderia ter sido uma noite como outra qualquer. Era uma noite fria e nublada, porém diferente das outras noites da fria Curitiba, pois em um ponto da cidade o calor era imenso, era o calor que surgia de uma forte paixão, a paixão pelo Clube Atlético Paranaense. E foi aí que, num passe de mágica se apresenta para o espetáculo, talvez não querendo perder um só minuto de um jogo histórico e de uma festa inesquecível, a Lua, ela que não aparecia a alguns dias em nossa cidade.

Veio para emanar a sua energia ao Furacão, que com essa imensa e vibrante torcida, que mais uma vez o empurrou e barbarizou com o adversário, com Fernandinho, um craque que joga como poucos no Brasil, e que infelizmente, ao que parece, logo vai desfilar seu ótimo futebol por outras bandas, Aloísio e Lima que foram gigantes na área mexicana, sem perder uma bola pelo alto e lutando por todas acuando a defesa mexicana, com Fabrício e Jancarlo que apesar de muito criticados estão jogando com a alma pelo furacão, com o “Tanque” Marcão, com André Rocha, Danilo e Durval jogando com a humildade que faltou aos mexicanos, com o técnico Antonio Lopes que diferente de outros que pela Baixada passaram, sabe o que é uma competição importante e sabe motivar sua equipe, ainda que limitada tecnicamente, a jogar com respeito, mas com a alma e sem medo dos “poderosos” adversários. E principalmente com os inquestionáveis Diego e Cocito, o primeiro com defesas fabulosas salvando o Atlético por inúmeras vezes em outras partidas e que ontem comandou a equipe para mais um triunfo no Santuário.

Já Cocito… o fantástico Cocito que soube fazer da sua força e colocação as armas para anular Palencia, o destaque do time mexicano, que foi um leão e não desistiu nunca em nenhuma bola, ganhou todas e foi merecidamente reconhecido pela imprensa como o melhor em campo. Foi uma noite festiva, inesquecível, mas que com certeza não será a última, pois a paixão rubro-negra é algo incansável, que supera todos os limites que se agiganta cada vez que o Furacão se apresenta. E para nossos adversário só resta torcer para que outros times tentem, em vão, estragar a nossa festa. E mais uma vez a camisa rubro-negra foi vestida com muito amor, com raça, sem jaça e sem temer a morte. Clube Atlético dos Paranaenses, felizes daqueles que mantém uma admiração por você.

E a Lua… a Lua pode aparecer quantas vezes quiser para iluminar e ser iluminada pelo Furacão das Américas o “El Paranaense”, o Rubro-Negro da Baixada, seja qual for a denominação será sempre Atlético até a Morte.



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