Que pasó, mi hijito?
Uma mãe mexicana acalentava seu filho na noite de quinta…Que pasó, mi hijito? Porque choras? E o filho, um gordão com um bigode a la México e a camisa do Chivas no colo de sua mama…Mama, las chivas rayadas empataram com el Paranaense…Podem rir, mas garanto que essa cena com certeza aconteceu.
A felicidade de ver o meu Furacão se mistura mais uma vez com a tristeza de não ver a cara dos coxinhas. O dia pra mim aqui em Guadalajara não começou muito bem porque já com minha esposa e meu cachorro doente sabia que teria que ouvir o jogo em casa pela internet, e já cedo por todos os lados que eu olhava eu via uma camisa do Chivas.
Comecei a ficar preocupado e a pensar que os deus do futebol estavam me dando um sinal para não ir gastar dinheiro e ficar em casa, e na volta pra casa foi pior, o transito tudo parado e para todos os lados as cores do Guadalajara.
Mas o meu Furacão me deu a alegria de ver os amigos do trabalho fugirem de mim amanhã, o timão já deve estar de volta pra casa enquanto escrevo esse depoimento, não pude vê-los, mas só de saber que as festas estão sendo feitas nas ruas da minha querida Curitiba e pelos céus das Américas já valeu a pena.
E agora a única coisa que resta aos coxinhas e trabalhar e muito pra conseguir se classificar para uma Libertadores e até conseguir uma final ainda falta muito, a eles só resta dizer que o Furacão esta em último no Brasileiro, tamos na final da Libertadores e por mais que a impressa paulista acredite que o São Paulo já é campeão, pois é isso que eles vão começar a falar apartir de amanhã, o Furacão vem demonstrando desde 2001 vem demonstrando que o PARANAENSE é sim um time grande e com umas das melhores estruturas do futebol brasileiro. A mim só me resta esperar e ver a final da Libertadores mesmo estando fora do Brasil, e esperar e torcer que o time saia da lanterna e mostre a todos que o Furacão da Baixada mostre o seu verdadeiro valor.
Quero aproveitar o espaço que a FURACAO.COM nos dá e mandar um abraço a meus dois primos Mario e Claudio Martins, pois foi com eles que eu aprendi a torcer e vibrar pelo Clube Atlético dos Paranaenses. E agradecer também aos e-mails que recebi de torcedores me dando parabéns e força para seguir torcendo pelo uracão mesmo estando fora do Brasil
Saudações rubro-negras desde Guadalajara, que já não é mais a casa do inimigo e sim uma cidade muito boa pra se viver.