O Atlético foi grande no México. Antigamente se falava em garra uruguaia. Acho que a garra passou para o nosso furacão, que chegou a final da Libertadores por méritos, com muita vontade, com muito amor a camisa.
Está certo que o futebol mexicano ainda não é nada disso, está emergindo, mas eles haviam goleado o poderoso Boca Juniors na última partida que disputaram no Jalisco. O Antônio Lopes armou bem o time, Cocito foi um monstro a experiência ensinou o Cocito a jogar bem, duro, sem fazer faltas desnecessárias. Acredito que ele tenha sido o melhor em campo. Diego foi seguro como sempre. O miolo da zaga foi eficiente falhou apenas no gol do Chivas, o que é muito bom.
O meio campo e o ataque marcaram bem, Fabrício soube levar a bola da defesa para frente, e o Lima se destacou. Não apenas pela boa colocação nos dois gols, mas porque sempre deixava os zagueiros mexicanos preocupados. E o Marcão não foi apenas raça e amor a camisa. Ele foi um excelente jogador nessa partida. Mostrou tranqüilidade, categoria e um excepcional preparo físico. No primeiro gol ele entrou na área como se estivesse na Arena, no começo do jogo, levantou a cabeça e colocou a bola no pé do Lima.
O adversário do Atlético é o super poderoso São Paulo. Será uma partida difícil. Porém a raça atleticana prevalecerá.
A meteorologia adverte: Um furacão passará pelo Brasil esta semana.