4 jul 2005 - 20h11

Contradições marcam o discurso da Conmebol

Um série de contradições promovidas pela Confederação Sul-Americana de Futebol marcou o anúncio final da partida entre Atlético e São Paulo, com mando da equipe paranaense, para o estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

A justificativa número um da Conmebol era de que estava cumprindo o regulamento da competição. Porém, o próprio regulamento da Libertadores exige um estádio com capacidade mínima de 40 mil pessoas, condição atingida pelo Atlético na Kyocera Arena com a instalação de arquibancadas móveis no terreno ao lado do estádio. Além disso, o próprio regulamento obriga que mudança no local da partida deve ser definida com no mínimo dez dias de antecedência – e não os quatro, observados na transferência do jogo para o Beira-Rio.

Mas o festival de lambanças não termina por aí. De acordo com o porta-voz da entidade, Nestor Benítez, o estádio do Internacional reúne “todas as condições de segurança para uma final”. Esquece ele que a entidade sequer vistoriou a Kyocera Arena e mais: fará a vistoria no Beira-Rio apenas nesta terça-feira.

Outro ponto destacado por Benítez é a segurança. "Tanto a Conmebol como a CBF estão obrigadas a velar pela segurança dos torcedores. Quem se responsabiliza se acontecer uma catástrofe?", indagou o porta-voz da Conmebol. Esquece ele os alertas feitos pelos secretários de segurança dos estados do Sul do Brasil, preocupados justamente com a segurança das pessoas que se dirigem por via terrestre a Porto Alegre. O alerta é de confrontos entre os torcedores dos dois times nas estradas. Mesmo assim, a Conmebol e a CBF preferem correr o risco de confrontos nas estradas a mandar o jogo no estádio mais moderno da América Latina.



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