4 jul 2005 - 21h32

Dirigente do São Paulo ironiza as obras na Baixada

Se sobrou indignação, revolta e lamentação dos atleticanos pela decisão da Conmebol em mandar o primeiro jogo da final para o Estádio Beira-Rio, o mesmo não se pode afirmar do lado tricolor da decisão da Libertadores. Ironias e provocação são a tônica dos dirigentes do São Paulo diante da confirmação do veto da Confederação Sul-Americana de Futebol ao jogo em Curitiba, fazendo com que o São Paulo escapasse de jogar na Kyocera Arena, estádio que o time jogou seis partidas desde sua inauguração, perdendo cinco e empatando apenas uma vez.

“Não dá para fazer um puxadinho de 15 mil lugares em dois dias. Qualquer engenheiro que se formou ontem sabe disso”, afirmou o superintendente de futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha.

Felizmente, engenharia civil não é a carreira escolhida por Cunha. Afinal, as obras de ampliação da Kyocera Arena foram concluídas nesta segunda-feira à tarde, com a instalação de arquibancadas modulares, que fizeram com que o estádio passasse de 25 mil lugares para os 40 mil exigidos pela Conmebol. E não foi mágica atleticana. A mesma eficiência vista na construção das arquibancadas em Curitiba é comumente vista nas arenas para jogos de vôlei de praia e rodeios em todo o país.



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