Libertadores do Américo
A expectativa quanto ao local da primeira partida da final da Libertadores está movimentando uma nação, a grande nação atleticana. O sul do país parece também se unir contra os paulistas que não admitem jogar na Arena. Pessoalmente acho que, neste momento, essa guerra de bastidores não pode diminuir o brilho de uma conquista legítima e histórica para o Clube Atlético Paranaense. Muito menos outra conquista não menos importante: a conclusão do nosso querido Joaquim Américo – a “Libertadores do Américo”, ou seja, a liberdade de expandir o “Velho Joaquim” aos limites do sonho de uma torcida apaixonada, agora com um estádio concluído, de onde nunca mais sairemos para qualquer decisão.
Fica a torcida para que se respeite a paixão dos atleticanos. Caso isso não seja possível, sugiro que a diretoria do Atlético aproveite esse momento histórico de uma união que sela, definitivamente, a paz entre torcida e dirigentes, e coloquem telões no gramado da Arena com seus 40 mil lugares, para que na quarta-feira, possamos lotar o estádio e mostrar ao mundo que não se priva de uma nação apaixonada o direito de assistir à final de uma Libertadores da América.
Tenho a certeza que lotaríamos a Arena. Colocaríamos mais torcedores aqui do que no Beira-Rio. Poderíam até cobrar um valor simbólico para engrossar a premiação dos jogadores, enfim, acho que esse momento deve ficar registrado na história de todo atleticano como a maior conquista do Atlético Paranaense, independente da conquista do título, o nosso querido Rubro Negro mostra que entrou, definitivamente, para o seleto grupo dos maiores times do mundo.